Patrocinado

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou a criação do Núcleo de Investigação e Rastreio de Ativos Virtuais (NIRAV), uma iniciativa inédita voltada ao combate de crimes envolvendo criptomoedas. O objetivo é ampliar a capacidade de rastreamento de transações digitais e permitir o bloqueio rápido de valores ligados a atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro, fraudes financeiras e esquemas de pirâmide.

AINDA: Luxo líquido: Palácios de Lula e Alckmin gastam mais de meio milhão com água enquanto brasileiros enfrentam escassez

Reforço na inteligência contra o crime digital

O NIRAV funcionará dentro da Coordenadoria de Inteligência da Investigação Penal (CIIP), atuando em conjunto com promotores e investigadores em ações cíveis e criminais. A criação do núcleo responde ao crescimento exponencial do uso de criptoativos por organizações criminosas, que utilizam a tecnologia blockchain para dificultar o rastreio de recursos.

Segundo o MPRJ, o núcleo permitirá uma atuação mais ágil e técnica, com foco na persecução patrimonial, ou seja, na identificação e recuperação de bens obtidos de forma ilegal.

SAIBA: Governo Lula segura repasse de verba da segurança pública para os…

Ferramentas avançadas de rastreio

Desde agosto de 2025, o MPRJ já utiliza o software Reactor, da empresa norte-americana Chainalysis, uma das ferramentas mais sofisticadas do mercado para rastrear transações em blockchain. Com ela, é possível:

  • Identificar carteiras digitais e conexões entre endereços
  • Mapear fluxos financeiros em redes como Bitcoin e Ethereum
  • Monitorar movimentações suspeitas em tempo real

MAIS: André Esteves do BTG Pactual assume controle da maior rede de estacionamentos do Brasil

MP do Rio fechou uma importante parceria com uma empresa de rastreio de criptomoedas. Assim, devem utilizar a Chainalysis, pelo período de 12 meses, para conduzir suas investigações, solução também adotada pelo MP de Santa Catarina na mesma ocasião.

Já em setembro, um mês depois, anunciou que o CyberGAECO focaria suas atividades no combate a crimes cibernéticos, dentre os quais poderia investigar as criptomoedas. Contudo, mesmo como uma nova atribuição, o órgão não ficaria com sua ação restrita ao mercado cripto.

SAIBA: Janja usa dinheiro público para coquetel a chefes de Estado na COP30, convite é recusado e evento fica sem adesão

A nova estrutura se soma ao CyberGAECO, divisão especializada em crimes cibernéticos, oficializada em setembro, que também atua em investigações digitais, mas com escopo mais amplo.

AINDA: Desconexão com a realidade: o mau exemplo de Janja em discurso e informação falsa na COP 30…

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News

SAIBA: José Dirceu intensifica articulações políticas com banqueiros incluindo André Esteves do BTG Pactual e prepara terreno para 2026 — apesar de seu histórico de corrupção e condenações…

Especialistas apontam que o uso de ferramentas como o Reactor pode acelerar decisões judiciais de bloqueio, aumentar a recuperação de ativos e dificultar a atuação de quadrilhas que operam no ambiente digital.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada