Patrocinado

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, defendeu as invasões de terras realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como “instrumentos legítimos de pressão”.

LEIA: MST inicia invasões de terra e aterroriza proprietários rurais. Governo Lula permanece inativo diante dos abusos

Segundo ele, essas ações são parte da luta social e têm ajudado a destacar temas importantes, como a reforma agrária. Apesar disso, o ministro argumenta que, com o canal direto de negociação aberto pelo governo Lula, as ocupações seriam desnecessárias, pois há espaço para diálogo e resolução de demandas sem a necessidade de invasões.

AINDA: Desembargador e advogado de defesa é detido e proibido de entrar…

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

AINDA: Falta de diplomacia de Lula faz Brasil perder ao menos US$ 1,5 bilhões em exportação com tarifa de Trump sobre o aço. Bolsonaro evitou…

A relação entre o governo e o MST tem enfrentado momentos de tensão, especialmente nos meses de março e abril, quando houve um aumento significativo no número de ocupações. Parlamentares chegaram a criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações do movimento, mas o relatório final não foi votado. O MST também criticou o ritmo lento da reforma agrária de Lula e cobrou o assentamento de 100 mil famílias que permanecem acampadas pelo país.

VEJA: Real é a terceira moeda mais desvalorizada frente ao dólar

Em abril de 2025, durante o tradicional “Abril Vermelho”, o MST intensificou suas ações com ocupações em diversos estados como Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba. O movimento busca pressionar o governo Lula por avanços na reforma agrária e pela adoção de medidas mais abrangentes para atender suas reivindicações.

Essa mobilização ocorre em um contexto de insatisfação com a gestão atual, que o MST considera insuficiente para atender às demandas do campo.

MAIS; Correios sob Lula tem risco de insolvência, dá calote em fundo imobiliário e patrocina Lollapalooza e Gilberto Gil

Enquanto isso, governadores e parlamentares alinhados à direita têm criticado as invasões. Alguns defendem tolerância zero contra os ocupantes e até sugerem medidas mais duras para lidar com os conflitos. O governo federal tem pedido calma ao movimento, justificando limitações orçamentárias e ressaltando que o programa de reforma agrária estava paralisado desde gestões anteriores.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada