O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin citou nesta segunda-feira (16), durante evento em Brasília que celebrou seus dez anos como ministro, a necessidade de o Judiciário manter uma atuação contida, que observe e respeite os limites institucionais e ainda deixou claro que a Corte não pode legislar nem agir sob pressão política.
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As declarações do ministro Fachin refletem as preocupações dos principais do STF, e a surpresa que causaram tem a ver com o fato de ser apontado como um dos principais representantes da esquerda na Corte, pelo fato de ter sido nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), após conhecido ativismo em seu Estado.
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“Nós, juízas e juízes, servidoras e servidores, não podemos agir fora da razão jurídica objetiva, nem sermos vistos como satélite da polarização que hoje assola o mundo”, afirmou Fachin.
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Ele destacou que o Judiciário deve se manter fiel à Constituição e agir com autonomia. “Somos servidores da Constituição. Não nos cabe agir segundo vontades pessoais ou pressões políticas. Ao direito, o que é do direito; à política, o que é da política