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A afirmação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), de que a oposição terá, a partir de 2027, votos suficientes para o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, gerou reações criticas entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

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Para os magistrados, a fala do senador é vista como uma estratégia para pressionar o STF a recuar em investigações conduzidas por Moraes, que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Vale lembrar que, para que o impeachment de um ministro do Supremo seja aprovado, são necessários 54 votos no Senado.

Atualmente, esse número está longe de ser atingido. De acordo com o “Placar do Impeachment de Moraes”, uma plataforma criada pela oposição para monitorar o posicionamento dos senadores, apenas 36 parlamentares declararam apoio à medida. Outros 27 permanecem “indefinidos”, enquanto 17 são contrários ao impeachment.

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Alguns ministros pontuaram que, em 2026, haverá renovação de até dois terços do Senado, uma vez que um terço da Casa permanece. Além disso, em um cenário diferente de 2022, Jair Bolsonaro não estará à frente da Presidência para mobilizar uma candidatura de aliados.

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