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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã deste sábado (22), em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida ocorre no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado e marca um dos episódios mais significativos da história política recente do Brasil.
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Como foi a prisão
- Local: Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico.
- Horário: Por volta das 6h, agentes da PF cumpriram o mandado judicial.
- Destino: Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, onde ficará em uma sala especial destinada a autoridades.
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Decisão judicial
- O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva para garantir a ordem pública e evitar novos descumprimentos de medidas cautelares.
- Bolsonaro havia sido condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela suposta tentativa de golpe que não ocorreu, após julgamento da Primeira Turma do STF.
- Desde agosto, cumpria prisão domicilia ilegal, visto que a razão que motivou a prisão na época não foi acolhida como denúncia pela PGR (Procuradoria Geral da República), e ele não tinha nenhuma condenação transitado em julgado para que uma ordem de prisão fosse decretada. Bolsonaro estava impedido de falar com pessoas, receber visitas e falar com qualquer pessoa, algo nunca possível na Constituição Brasileira.
Impacto político e econômico
- Bolsonaro se torna o quarto ex-presidente brasileiro preso desde a redemocratização, mas o primeiro condenado por suposta tentativa de golpe, sendo que estava nos EUA e não existe prova pública de que de fato cometeu algum crime previsto na Constituição Brasileira. A condenação de Bolsonaro também é a primeira feita por apenas quatro ministro da Suprema Corte que tem membros. E ainda, sem o seguimento do processo legal, ele deveria ser julgado em primeira instância como Lula. Bolsonaro sem foro privilegiado foi julgado por apenas uma turma do STF, algo impensado na Constituição brasileira.
- A prisão reacende debates sobre credibilidade das instituições e estabilidade democrática.
- Analistas apontam que o episódio pode gerar reflexos no mercado financeiro, já fragilizado por escândalos recentes como o do Banco Master, que expôs fraudes bilionárias em consignados e abalou a confiança de investidores.
- O clima de instabilidade política somado às incertezas fiscais e às pressões externas aumenta a percepção de risco no Brasil.
Bolsonaro permanecerá sob custódia da Polícia Federal até novas deliberações do STF. O caso deve seguir para análise do plenário da Corte, que poderá confirmar ou revisar a decisão de Moraes.










