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O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação civil pública para suspender o sistema de pedágio eletrônico free flow na Rodovia Presidente Dutra. O órgão argumenta que o modelo atual prejudica usuários frequentes, especialmente moradores da região metropolitana de São Paulo, e pede a implementação de descontos progressivos

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A Procuradoria da República em São Paulo acionou a Justiça para suspender o sistema automático de pedágio na Rodovia Presidente Dutra, alegando injustiça tarifária contra usuários locais e defendendo descontos progressivos.

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O que é o free flow

  • O sistema entrou em operação em 6 de dezembro de 2025.
  • Funciona sem praças de pedágio convencionais: a cobrança é feita por câmeras e sensores instalados ao longo da rodovia.
  • O modelo permite maior fluidez no tráfego, mas trouxe críticas sobre a forma de tarifação.

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Argumentos do MPF

  • O procurador Guilherme Rocha Göpfert afirma que o sistema gera “injustiça inversa”:
  • Usuários de longa distância contam com descontos progressivos.
  • Usuários locais, que utilizam a rodovia diariamente para trabalho e estudo, pagam a tarifa integral em todas as passagens.
  • O MPF também questiona a tarifa dinâmica, que eleva artificialmente os preços em determinados horários.
  • Moradores de Guarulhos seriam os mais prejudicados, já que não recebem isenção nem descontos, ao contrário de motoristas que seguem para Arujá.

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Pedido judicial

  • O MPF solicita que a concessionária Motiva (antiga CCR), a União e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sejam obrigadas a regulamentar os descontos.
  • Pede ainda a suspensão imediata das cobranças até que os abatimentos proporcionais sejam implementados.
  • Embora a ação trate da Dutra, o MPF requer que os descontos sejam estendidos a todas as rodovias federais com sistema eletrônico.

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O órgão sustenta que a ausência de regulamentação viola princípios constitucionais como:

  • Modicidade tarifária
  • Isonomia
  • Proporcionalidade
  • Alega também desrespeito ao dever público de regular adequadamente serviços delegados e à função distributiva da política tarifária rodoviária.

O MPF pede a suspensão do pedágio free flow na Dutra até que sejam criados descontos progressivos para usuários frequentes. O órgão considera que o modelo atual penaliza moradores de regiões metropolitanas e fere princípios constitucionais de justiça tarifária.

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