A inflação anualizada no Brasil atingiu 5,35% em junho de 2025, ultrapassando o teto da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,5%, segundo dados divulgados pelo IBGE e reportados pelo Poder360. Esse é o primeiro estouro da meta contínua desde a adoção do novo sistema de metas em janeiro de 2025, que exige monitoramento mensal e explicações do Banco Central em caso de descumprimento por seis meses consecutivos.
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Brasil tem inflação altíssima e juros recorde no terceiro anos da gestão Lula.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,24% em junho, levemente abaixo dos 0,26% de maio, mas ainda acima da mediana das projeções do mercado financeiro, que esperava 0,20%. Com isso, o IPCA acumulou uma alta de 5,35% nos últimos 12 meses, confirmando a continuidade da inflação acima do teto da meta.
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Apesar da inflação estar em desaceleração nos últimos meses, o índice permanece elevado, pressionando o custo de vida das famílias brasileiras. O novo modelo de metas de inflação, vigente desde 2025 determinado na gestão Lula, tem como centro a meta de 3%, com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%. A inflação acima desse intervalo indica a necessidade de ações do Banco Central para controle, geralmente por meio do aumento da taxa Selic, que impacta o crédito e o consumo.
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O mercado financeiro revisou recentemente para baixo a estimativa de inflação para 2025, reduzindo a projeção para 5,18%, ainda assim acima do teto da meta. Para os anos seguintes, as expectativas são de inflação em torno de 4,5% para 2026 e 4% para 2027, indicando uma tendência de gradual desaceleração.
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O cenário de inflação persistente acima da meta pode afetar o ritmo do crescimento econômico, pois juros mais altos encarecem o crédito para famílias e empresas, reduzindo o consumo e os investimentos. Entre os itens que mais influenciam a inflação estão energia elétrica, combustíveis e alimentos, que impactam diretamente o orçamento das famílias, especialmente as de menor renda.
