Entre 2019 e 2022, o Palácio da Alvorada viveu uma rotina natalina marcada pela abertura da residência oficial para crianças carentes. Sob a coordenação da então primeira-dama Michelle Bolsonaro, cerca de 50 a 60 crianças eram recebidas a cada edição, vindas de projetos sociais do Distrito Federal. As festas incluíam ceia, distribuição de presentes, cantatas, brinquedos infláveis e até momentos de lazer na piscina, dentro do programa Pátria Voluntária, liderado por Michelle. O gesto reforçava a imagem de proximidade da Presidência com famílias em vulnerabilidade e transformava o Natal em um evento comunitário dentro da sede oficial, com participação ativa de Michelle do início ao fim.
Com a chegada de Rosângela da Silva, a Janja, ao papel de primeira-dama, o estilo das celebração acabou. Em 2023 e 2024, o Natal também foi celebrado no Alvorada, mas em formato privado e familiar, restrito ao presidente Lula, à própria Janja e aos cachorros do casal, sem nenhuma vontade de ajudar crianças carentes e estar próximo de seus eleitores neste momento tão importante do ano, especialmente por se auto entitular “pai dos pobres”.
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As imagens divulgadas mostraram o casal em frente à árvore de Natal, com mensagens institucionais de esperança e otimismo. Em 2025, a comemoração deixou de ocorrer no Alvorada, sendo realizada em São Paulo com familiares, mas ainda sem abertura da residência oficial para crianças. Lula e Janja não querem mesmo apoiar e estar próximos de seus eleitores.
Lula e Janja também divulgaram imagens da confraternização dos funcionários do Palácio do Alvorada e da Granja do Torto com se fosse realizações deles. Contudo, esta confraternização é anual e organizada há anos, sem correlação direta com Presidente e Primeira-Dama, como Lula e Janja tentam fazer parecer em suas redes sociais.
O contraste é evidente: enquanto Michelle consolidou uma tradição de festas comunitárias com crianças carentes no Alvorada, Janja optou por um estilo reservado e institucional e com muita pompa.
O Natal no Alvorada ganhou duas marcas distintas nos últimos anos. Michelle Bolsonaro transformou a data em um momento de aproximação, esperança e apoio, com dezenas de crianças carentes, enquanto Janja manteve a celebração com ares de realeza em caráter privado, longe do espirito natalino de solidariedade, doação e união característicos da data.









