Natura tem maior queda do ano superior a 15%. Alguns rumores de mercado apontaram para vazamento dos resultados do primeiro trimestre de 2022 (1T22), que estão previstos para serem divulgados só no dia 5 de maio, mas as prévias para o balanço da companhia para os primeiros três meses do ano já não eram positivas. Segundo fontes consultadas pela Bloomberg, as conclusões sobre dados fracos teriam sido tiradas após conversas da companhia com os analistas de mercado, de forma a alinhar as expectativas.
E assim, a sessão foi de queda para o Ibovespa, a quarta baixa seguida, mas uma ação do índice se destacou ainda mais entre as perdas. A Natura (NTCO3) teve forte baixa de 15,57%, a R$ 21,35, na maior baixa percentual desde 12 de novembro de 2021, quando fechou em queda de 17,54%.
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Entretanto, através de relatório divulgado na manhã desta quarta-feira, o Bradesco BBI apontou esperar que o 1T22 seja mais um trimestre difícil para Natura e Avon no Brasil, com ambas as marcas apresentando crescimento negativo na linha de receita.
Porém, analistas também destacaram que esperam sinais de que as iniciativas implementadas no segundo semestre de 2021 (2S21) para recuperar o crescimento das vendas de ambas as marcas estejam dando frutos.
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No entanto, cabe destacar que os dois últimos pós-resultados (dos terceiro e quarto trimestres) para a Natura foram marcados por forte queda das ações.
Contudo, o preço-alvo dos analistas da XP para o papel é de R$ 40, ou potencial de alta de 87% frente o fechamento da sessão desta quarta-feira. O Bradesco BBI também tem visão positiva apesar das pressões de curto prazo para o papel, com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), ou potencial de alta de 158% em relação ao último fechamento.