O presidente do Equador, Daniel Noboa, lançou uma ofensiva militar contra o crime organizado na província de Imbabura, no norte do país. A ação envolveu o envio de tropas, tanques e operações aéreas em áreas estratégicas, como parte de uma campanha nacional para restaurar a segurança e combater o narcotráfico.
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Segurança nacional como prioridade
Desde que assumiu o cargo em 2023, Noboa tem adotado uma postura firme contra o avanço de grupos criminosos no Equador. Em outubro de 2025, após um ataque ao seu comboio presidencial, o governo decretou estado de exceção em dez províncias, incluindo Imbabura. A medida foi acompanhada por operações militares coordenadas com o objetivo de desarticular redes de narcotráfico e proteger a população.
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Reação popular e apoio ao governo
Apesar das críticas de alguns setores sociais, Noboa mantém índices elevados de aprovação, especialmente entre moradores de regiões afetadas pela violência. Muitos cidadãos expressaram apoio às ações do governo, destacando a urgência de medidas concretas para conter o avanço do crime organizado.
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“Finalmente temos um presidente que enfrenta os criminosos de frente”, disse um comerciante local em entrevista à imprensa equatoriana.
Equilíbrio entre segurança e direitos sociais
O governo afirma que as operações são conduzidas com respeito aos direitos humanos e que há esforços para garantir assistência às comunidades afetadas. O envio de comboios com suprimentos e equipes médicas tem sido parte da estratégia para manter a estabilidade social durante a intervenção.
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Repercussão internacional
Organizações internacionais acompanham de perto a situação, reconhecendo os desafios enfrentados pelo Equador em meio à crescente pressão do narcotráfico na América Latina. A postura de Noboa tem sido vista por analistas como um esforço para fortalecer as instituições democráticas e a soberania nacional.
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