Nova estrutura de ações das Americanas provoca queda superior a 60%. No seu primeiro pregão, as ações da nova companhia Americanas sa (AMER3), antiga B2W, registram queda. Às 10h45 (horário de Brasília), as ações AMER3 registravam baixa de 5,90%, a R$ 63,99. Isto porque, desde esta sessão, os papéis BTOW3 deixaram de ser negociados, dando lugar para a AMER3, que representa a nova companhia resultado da união das duas, chamada Americanas S.A.
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Os papéis da Lojas Americanas (LAME3;LAME4) por sua vez, passaram por um forte ajuste no valor nominal de suas ações.
De acordo com dados da B3, sem o ajuste, os papéis LAME3 caíam 59,53%, a R$ 8,34, enquanto LAME4 caía 59,76%, a R$ 8,44. Sem o ajuste, na sexta-feira, LAME3 fechou a R$ 20,56 e LAME4 fechou a R$ 20,90.
O que mudou na estrutura das ações?
a Americanas realiza a cisão de suas 1.700 lojas físicas e da fatia na Ame Digital. Essas operações passam a ser da B2W através de uma operação de aquisição, sendo que a B2W passa a se chamar Americanas, com o novo ticker AMER3.
A Lojas Americanas, mesmo sem os ativos, segue sendo negociada na B3 com os tickers LAME3 e LAME4, sendo um “veículo de investimento” dos acionistas, ou uma “holding” da Americanas, passando a representar uma participação de 38,9% na nova companhia (AMER3). Com isso, os papéis sofrem ajuste de modo a refletir o novo valor de mercado da companhia, saindo da casa dos R$ 20 na sexta-feira para a casa dos R$ 8 nesta segunda-feira.
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Para o investidor em LAME na última sexta-feira, cabe ressaltar, foram recebidas 18 ações AMER3 para cada 100 papéis de LAME3 ou LAME4 que ele possuía – ou seja, ele tem assim um novo ativo na carteira além de LAME, a AMER3.
Entre os objetivos da operação, as empresas destacam que a companhia combinada criará “um motor de fusões e aquisições ainda mais poderoso para avaliar, negociar e integrar novas aquisições”. Juntas, as empresas possuem uma rede de cerca de 1.700 lojas físicas em 750 cidades do país e um marketplace online com mais de 87 mil vendedores e vendas totais de 40 bilhões de reais no ano passado.
União da B2W e Americanas
A Lojas Americanas e a B2W anunciaram a união de suas operações em abril, sendo que união dos ativos físicos da primeira com os ativos digitais da segunda foi aprovada em junho.
Entre os objetivos da operação, as empresas destacam que a companhia combinada criará “um motor de fusões e aquisições ainda mais poderoso para avaliar, negociar e integrar novas aquisições”.
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A proposta já havia sido divulgada semanas antes pelos controladores das duas companhias, com os termos de troca e detalhes da operacionalização.
A ideia é que a B2W passe a ser uma plataforma de varejo completo, com físico e digital integrados, passando a se chamar Americanas S.A., enquanto a Lojas Americanas ainda existirá, mas sem mais incluir a participação que tinha até hoje de 62,5% na B2W.