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Em um dia marcado por forte aversão ao risco, o Bitcoin voltou a registrar queda significativa, negociado abaixo da marca simbólica de US$ 100 mil. O movimento acompanha o “sell-off” observado em Wall Street, onde os principais índices acionários também recuaram diante de preocupações com juros altos e dados econômicos mistos nos Estados Unidos.

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O ativo digital caiu para US$ 99.800, refletindo a pressão generalizada sobre ativos de risco. A última vez que o Bitcoin esteve nesse patamar foi em maio de 2025, quando o mercado enfrentava incertezas sobre a política monetária norte-americana.

A queda ocorre em um contexto de revisão das expectativas sobre os cortes de juros pelo Federal Reserve, após dados de inflação e emprego mais fortes que o esperado. Com isso, investidores migraram para ativos considerados mais seguros, como títulos do Tesouro americano, penalizando criptomoedas e ações de tecnologia.

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Além disso, o mercado cripto enfrenta desafios internos, como redução de liquidez, menor volume de negociações e regulações mais rígidas em países-chave, o que contribui para a volatilidade. Analistas apontam que o Bitcoin pode encontrar suporte técnico na faixa entre US$ 95 mil e US$ 97 mil, mas alertam para o risco de novas quedas caso o cenário macroeconômico se deteriore.

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Apesar da correção, especialistas destacam que o ativo ainda acumula valorização expressiva em 2025, impulsionado por expectativas de adoção institucional e avanços em infraestrutura blockchain. No entanto, o momento exige cautela, especialmente para investidores de curto prazo.

Acompanhar os próximos movimentos do Federal Reserve e os desdobramentos da política fiscal nos EUA será essencial para entender o rumo do Bitcoin nos próximos meses. Enquanto isso, o mercado segue atento às oscilações e aos sinais de recuperação ou aprofundamento da correção.

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