Registrada em 2005, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sede em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, a ONG Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil) recebeu R$ 19,1 milhões em convênios com o governo petista desde o início da atual gestão.
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A ONG é dirigida por integrante do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e sua sede fica no mesmo prédio da entidade, em uma sala alugada no subsolo, de 40 m².
A entidade tem entre seus diretores Carlos José Caramelo Duarte, que simultaneamente é vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, enquanto o presidente é Arildo Mota Lopes, um ex-diretor da entidade sindical. Ambos são filiados ao PT e aliados do governo Lula.
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O sindicato dos metalúrgicos ao qual a Unisol é ligada foi presidido por Lula nos anos 1970 e sua sede, em São Bernardo, foi o local onde ele permaneceu por dois dias antes de se entregar à Polícia Federal para cumprir pena imposta na Operação Lava Jato, em 2018.
Os acordos com o governo federal na atual gestão petista fizeram a entidade alcançar um recorde em repasses federais. Nos últimos dez anos, a ONG saiu de cerca de R$ 1 milhão por ano para quase R$ 18 milhões só em 2024.
Os valores repassados por meio de oito convênios foram celebrados por três ministérios controlados pelo PT: Trabalho, Direitos Humanos e Desenvolvimento Agrário.
O contrato mais oneroso, de R$ 15,8 milhões, prevê a retirada de lixo da terra indígena yanomami, em Roraima, serviço terceirizad a outros e não cumprido. Os outros projetos e atividades financiadas estão relacionados a cursos de formação, e ações de “fortalecimento da rede de comercialização” para participantes da Feira Esquerda da Livre.
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Procurada, a Unisol afirmou estar aberta a trabalhar com qualquer setor da sociedade que compartilhe princípios do cooperativismo, do empreendedorismo social e da defesa dos direitos humanos. Já o Sindicato afirma que a Unisol “surgiu, sim, de uma iniciativa do sindicato”, mas não pertence a ele.