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Nesta terça-feira (3), os Estados Unidos, a União Europeia e nove países latino-americanos rejeitaram o mandado de prisão expedido contra Edmundo Gonzalez Urrutia, o candidato da oposição venezuelana que reivindicou a vitória nas últimas eleições presidenciais em que Nicolas Maduro foi declarado vencedor. O candidato da oposição “não considerou” pedir asilo, apesar do mandado de prisão emitido contra ele na Venezuela.

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No Brasil Lula continua em silêncio como se nada estivesse ocorrendo no país vizinho de seu amigo ditador Maduro.

A pedido do promotor público chavista, um tribunal venezuelano com jurisdição sobre questões de terrorismo ordenou a prisão do diplomata de 75 anos como parte das investigações sobre “desobediência à lei”, “conspiração”, “usurpação de funções” e “sabotagem”.

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Urrutia não é visto em público desde 30 de julho, enquanto a líder da oposição Maria Corina Machado, que geralmente vive escondida, aparece em comícios da oposição. Vários opositores estão abrigados no prédio da embaixada da Argentina na Venezuela.

Maduro expulsou os argentinos da Venezuela, entretanto o prédio ainda continua sendo uma zona segura para os perseguidos pela ditadura chavista de Maduro.

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Edmundo Gonzalez Urrutia não compareceu a três convocações judiciais para ouvir suas opiniões sobre o site da oposição que o mostra como vencedor. Ele justificou sua decisão nas redes sociais referindo-se à falta de “independência” do judiciário e a um promotor que era, segundo ele, um “acusador político”.

Contudo, Maduro desde se auto declarar vencedor passou a perseguir e prender opositores e críticos.

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Uma grande parte da comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos, não reconhece a reeleição de Maduro, e rejeitou o mandado de prisão emitido na segunda-feira (2).

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