O Paraguai classificou oficialmente as facções brasileiras PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas, seguindo os passos da Argentina. A medida visa ampliar o combate ao crime organizado na região. Países não querem população enfrentando cenário de guerra e total abandono como vivem os brasileiros.
O governo do Paraguai anunciou nesta quinta-feira (30) a classificação oficial das facções brasileiras Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas, em uma medida que reforça o alinhamento regional no enfrentamento ao crime organizado. A decisão segue os passos da Argentina, que adotou postura semelhante após o cenário de guerra criado pelo CV no Rio de Janeiro.
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Segundo o Ministério da Defesa paraguaio, a resolução foi tomada com base em ações violentas, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e ataques armados promovidos por essas facções em território nacional, especialmente em áreas de fronteira. A nova classificação permite ao Estado adotar medidas mais duras, como congelamento de bens, restrições financeiras e cooperação internacional ampliada.
Contexto regional e impacto
A presença do PCC e do CV em países vizinhos tem sido motivo de preocupação crescente. No Paraguai, as facções atuam principalmente na região de fronteira com o Brasil, influenciando o tráfico de armas e drogas, além de promover atentados contra autoridades e forças de segurança.
Com a nova designação, o Paraguai poderá acionar tratados internacionais de combate ao terrorismo, além de facilitar operações conjuntas com Argentina, Brasil e outros países do Mercosul. A medida também fortalece o papel das Forças Armadas e da Polícia Nacional no enfrentamento direto às organizações criminosas.
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Alinhamento com a Argentina
Em setembro, o governo argentino já havia declarado o PCC e o CV como ameaças à segurança nacional, classificando-os como terroristas. A decisão paraguaia reforça a integração regional no combate ao narcotráfico e à violência transnacional, sinalizando uma nova fase de cooperação entre os países sul-americanos.
A medida é vista por especialistas como um passo estratégico para conter o avanço das facções brasileiras fora do território nacional. Se quiser, posso acompanhar como o Brasil está reagindo a essa decisão ou mostrar os próximos desdobramentos diplomáticos e operacionais.



















