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O PCO (Partido da Causa Operária) disse que os atos realizados no Brasil no domingo 21, foram uma mobilização organizada pela Rede Globo, ONGs (Organizações Não Governamentais) ligadas ao imperialismo e setores da esquerda “pequeno-burguesa”. As manifestações foram contra o PL (Projeto de Lei) da anistia e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem, já aprovada pela Câmara e em análise no Senado. Em artigo publicado no Diário Causa Operária, o partido afirmou: “Rede Globo à frente, ONGs do imperialismo atuando como correia de transmissão, e o velho agrupamento golpista do Psol, com [Guilherme] Boulos como vitrine, convocando atos para intimidar o Congresso”.

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O mote central das manifestações foi o combate ao projeto que pode perdoar ou reduzir penas dos condenados por tentativa de golpe e também à PEC que protege congressistas de processos criminais. Mas as críticas ao Congresso também aconteceram, com faixas de “Congresso Inimigo do Povo”, o que segundo especialistas se usar a mesma forma como a Suprema Corte julga as manifestações da direita, isto é um ataque a instituição legislativa.

Segundo o texto, a chamada PEC das Prerrogativas, como o PCO se refere à PEC da Blindagem, busca restabelecer a regra de que congressistas só podem ser investigados ou julgados com aval da própria Casa legislativa. Para o partido, a medida é uma garantia constitucional que protege o Congresso de perseguições políticas. “O que se tenta vender ao povo é uma troca indecente: abrir mão de uma garantia democrática essencial em nome da prisão de ‘meia dúzia de corruptos’. Há algo mais lavajatista que esse tipo de política?”, diz o artigo.

O PCO criticou o uso de termos como “paraíso para o PCC [Primeiro Comando da Capital] e Comando Vermelho”. De acordo com o partido, esse tipo de discurso confunde a opinião pública ao relacionar a PEC à anistia dos acusados de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023.

O texto cita o Psol como vitrine da esquerda que convoca protestos contra a proposta. Também menciona o PT, dizendo que a legenda recua diante da pressão da imprensa. Também fala de intelectuais e influenciadores. “Intelectuais de aluguel e influencers ‘vermelhos’ decretam que ‘progressistas votaram com [o ex-presidente Jair] Bolsonaro [PL]‘, omitindo que todos os partidos participaram da votação. Sobram, portanto, duas escolhas: ou você se submete à tutela do STF [Supremo Tribunal Federal], ou ‘apoia bandidos’. Uma farsa para moralizar a ditadura togada”, declarou a sigla.

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Na avaliação do PCO, a disputa não se trata de privilégios, mas de preservar a separação de poderes. “O Supremo não tem qualquer limite e atua como verdadeira ditadura togada, intimidando o Congresso”, afirma o artigo. O presidente do partido, Rui Costa Pimenta, classificou os atos como uma “revolução colorida”. Ele escreveu no X: “Esquerdistas desnorteados e esquerdistas da burguesia, artistas globais pagos com a Lei Rouanet e ONGs etc. tudo a serviço do imperialismo combatendo a corrupção”.

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Artistas anistiados protestam contra a anistia aos presos políticos de 08/01/2023

Artistas anistiados que anteriormente receberam perdão e indenizações milionárias, por questões políticas e alguns luta armada, se uniram contra a proposta de anistia aos presos políticos dos atos nos prédios vazios dos Três Poderes, ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

Na tarde deste domingo,21 ocorreram protestos e shows convocados por políticos de esquerda em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Além de militantes, artista pró-Lula que atraíram participantes.

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No Rio, cantores anistiados na época do governo militar agora, se posicionam contrários à anistia aos presos políticos. Alguns deles Chico Buarque, Gilberto Gil que já foi ministro da Cultura de Lula, Djavan e Caetano Veloso.

Em São Paulo, a cantora Marina Lima sobe ao palanque político que conta com parlamentares como Tabata Amaral (PSB-SP), Ivan Valente (Psol-SP), Erika Hilton (Psol-SP) e Guilherme Boulos também do Psol.

Em Brasília os artistas que fizeram show contra a anistia foram Djonga, Pepita e Chico César. Militantes esquerdistas inflaram o boneco de Jair Bolsonaro (PL) representando um monstro. O ex-presidente está em prisão domiciliar e, recentemente, foi diagnosticado com câncer de pele.

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Em Salvador também houve a presença de artistas no palanque político da esquerda: Daniela Mercury e Wagner Moura.

Os artistas foram criticados nas redes sociais por seus posicionamentos controversos. Muitas ressalvas foram feitas àqueles que foram beneficiados pelo perdão na ditadura.

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