A Petrobras (PETR4; PETR3) assinou um contrato com a Azul Linhas Aéreas (AZUL4), de forma emergencial, para assegurar a continuidade das operações da Unidade da Amazônia, em virtude da suspensão cautelar do Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass/Map, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinar a interrupção dos voos operados pela empresa.
Segundo a Petrobras, a escolha pela Azul se deu porque a empresa aérea já possuía avaliação prévia da área de Logística e é “qualificada” no Programa de Excelência Operacional para Transporte Aéreo e Marítimo (Peotram) da Petrobras.
“A Petrobras reafirma seu compromisso em realizar todas as diligências necessárias para garantir a segurança e a integridade das atividades aéreas”, informou a estatal em nota ao Broadcast.
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O que ocorre com a Voepass
A Anac da gestão Lula anunciou no último dia 11 a suspensão imediata, em caráter cautelar, das operações da Voepass. A empresa, que é formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas, vinha atuando com uma frota de seis aeronaves com voos para 17 destinos.
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A suspensão vigorará até que se comprove a correção de não conformidades relacionadas aos sistemas de gestão da empresa previstos em regulamentos, segundo a Anac, que constatou a “violação das condicionantes” estabelecidas para que a operação prosseguisse dentro dos padrões de segurança adequados.
A Voepass está sob fiscalização da Anac desde que um avião da companhia caiu sobre um condomínio residencial em Vinhedo, no interior paulista, em agosto do ano passado. O acidente matou 62 pessoas.
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