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A defasagem do preço da gasolina da Petrobras em relação ao preço internacional apresenta variações conforme a fonte e o momento da análise. Segundo dados recentes da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), antes do último corte de 5,6% anunciado pela Petrobras, a gasolina no Brasil estava aproximadamente 2% acima do preço internacional. Após essa redução, análises indicam que o preço da gasolina nas refinarias brasileiras passou a ficar cerca de 10% abaixo da média internacional, configurando uma defasagem significativa.

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Outros estudos e consultorias apontam defasagens que variam entre 5% e 11%, dependendo do método de cálculo e do período considerado. Por exemplo, a LCA 4intelligence estima que a gasolina está cerca de 11% abaixo do preço internacional de referência, enquanto a média móvel dos últimos 30 dias indica uma defasagem de aproximadamente 5%. Já o BTG Pactual calcula uma defasagem próxima de 9% a 10%, e a XP Investimentos aponta um desconto de cerca de 8,7% para a gasolina nas refinarias da Petrobras.

Essa defasagem ocorre em um contexto de volatilidade do preço do petróleo Brent, que tem apresentado alta recente, e de valorização do real frente ao dólar, fatores que influenciam a política de preços da Petrobras. A estatal tem buscado equilibrar a paridade internacional com a realidade do mercado doméstico, evitando repasses imediatos tanto de altas quanto de baixas nos preços dos combustíveis.

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Em resumo, a defasagem atual da gasolina da Petrobras em relação ao preço internacional está em torno de 10%, refletindo um preço interno mais baixo que o praticado globalmente, após o recente corte de preços nas refinarias. Essa diferença impacta o mercado brasileiro, influenciando a competitividade, a inflação e a dinâmica de reajustes futuros.

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Redução do preço da gasolina nas refinarias começa a valer: entenda o impacto

A Petrobras (PETR3; PETR4) iniciou nesta terça-feira, 3 de junho, a redução de 5,6% no preço da gasolina vendida às distribuidoras. Com isso, o valor médio do litro nas refinarias caiu para R$ 2,85, representando uma diminuição de R$ 0,17 por litro.

Impacto para o consumidor

Apesar da redução nas refinarias, o repasse ao consumidor final tende a ser menor, pois o preço nas bombas reflete também impostos, margens de distribuição e revenda, além da mistura obrigatória de 27% de etanol anidro à gasolina A. A estimativa da Petrobras é que o preço ao consumidor pode cair cerca de R$ 0,12 por litro, chegando a um valor médio de R$ 6,16 nos postos, dependendo da região e da composição do mercado local.

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Efeitos na inflação

A queda no preço da gasolina deve proporcionar alívio para a inflação no governo Lula. Economistas projetam que o corte pode reduzir o IPCA em até 0,10 ponto percentual em junho, ajudando a compensar pressões de alta em outros itens, como a energia elétrica, que está sob bandeira vermelha neste mês. O peso da gasolina no índice de inflação é relevante e a medida também pode influenciar positivamente as expectativas para a taxa de juros.

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Contexto e política de preços

A presidente da Petrobras escolhida por Lula, Magda Chambriard, afirmou que a decisão acompanha a queda do petróleo no mercado internacional e a valorização do real, fatores que permitiram o reajuste. A estatal adota uma política de preços que busca equilibrar as variações externas com a realidade do mercado brasileiro, evitando repasses imediatos tanto de altas quanto de baixas.

  • Redução de 5,6% no preço da gasolina nas refinarias, para R$ 2,85/litro.
  • Estimativa de queda de até R$ 0,12 por litro para o consumidor nos postos.
  • Medida deve aliviar a inflação em junho e ajudar no controle dos preços.
  • O repasse ao consumidor pode variar conforme região e composição do mercado.

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