A Petrobras (PETR3;PETR4) entrou com uma ação judicial para cobrar R$ 15,7 milhões do ex-diretor de Serviços Renato Duque, figura central nos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato. O pedido de ressarcimento ocorre após a disputa ser julgada em última instância pelo Supremo Tribunal Federal (STF), consolidando o direito da estatal de buscar a reparação dos prejuízos causados pelos crimes praticados durante a gestão de Duque.
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Renato Duque, nomeado em 2003 por indicação do PT, foi condenado a 29 anos e dois meses de prisão, além de multa, por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele está preso desde agosto de 2024 e já cumpriu quase cinco anos de pena, tendo obtido progressão para o regime semiaberto. As condenações de Duque somam mais de 98 anos de prisão em diferentes processos ligados à Lava Jato, sendo um dos primeiros executivos da Petrobras a ser sentenciado pelo então juiz Sergio Moro.
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A sentença mais recente, assinada em abril de 2025, também determinou o confisco de R$ 3,4 milhões em bens dos réus e de uma escultura avaliada em R$ 220 mil. As investigações detalharam que Duque recebeu propinas milionárias para favorecer empresas como a Multitek Engenharia em contratos com a Petrobras, utilizando operadores ligados a figuras do PT e do PP para dissimular a origem dos valores ilícitos.
O caso de Renato Duque expõe, mais uma vez, o impacto devastador da corrupção sistêmica instalada na estatal durante governos petistas, evidenciando o papel de agentes públicos e privados na dilapidação do patrimônio nacional.
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A cobrança da Petrobras – que busca reaver parte dos recursos desviados – é vista como um passo necessário para a responsabilização dos envolvidos e para a recuperação da credibilidade da empresa, ainda marcada pelas consequências do maior escândalo de corrupção da história recente do país.
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A ação judicial contra Duque reforça o compromisso da estatal com o ressarcimento dos danos sofridos e mantém em evidência o legado da Operação Lava Jato, que revelou o funcionamento de esquemas bilionários de propina e a participação de dirigentes ligados ao PT em práticas ilícitas que comprometeram a Petrobras e o interesse público.