Petróleo em forte alta e minério em queda alerta de guerra eminente. Depois de subir 54% em 2021 – o que resultou em uma alta de 47,5% no preço da gasolina no Brasil, tornando-se umas das principais fontes de pressão inflacionária -, o petróleo já avançou mais 18,2% neste começo de ano.
Na sexta-feira, o barril atingiu US$ 95 e, diante da ameaça da Rússia de invadir a Ucrânia, alguns economistas já falam da possibilidade de a cotação ultrapassar US$ 120. Isto porque, importante produtor de petróleo, a Rússia poderia, em meio a uma guerra, interromper o fluxo do produto – o que elevaria a cotação da commodity. “Só a expectativa de invasão já causa uma pressão nos preços. Estamos revisando nossas projeções de petróleo para incorporar essa história toda, explicam analistas.
Fim da exclusividade entre agentes autônomos e corretoras
Em contrapartida, os contratos futuros do minério de ferro da China caíram nesta segunda-feira (14), após a escalada da semana passada que levou a matéria-prima siderúrgica ao seu maior nível em mais de cinco meses, com traders preocupados com os alertas dos reguladores do país contra recentes movimentos incomuns de preços.
Contudo, além dos avisos, a bolsa de Dalian anunciou um aumento na taxa de transação para contratos futuros de minério de ferro para entregas de fevereiro a maio, em um aparente movimento para esfriar o rali.
CDBs prefixados pagam valor superior a 12% ao ano
Desta forma, o minério de ferro de Dalian mais negociado para entrega em maio encerrou as negociações diurnas em queda de 6,8%, a 776,50 iuanes (122,07 dólares) a tonelada, depois de cair 8,6%, a 761,50 iuanes, seu menor valor desde 27 de janeiro.
No entanto, o planejador estatal da China NDRC disse na sexta-feira que equipes serão enviadas para a bolsa de commodities e os principais portos para examinar os estoques de minério de ferro. Além disto, alertou os provedores de informações contra o que chamou de fabricação de preços em meio a um rápido aumento nas últimas cinco semanas.