Petróleo fecha com maior baixa dos últimos meses superior a 12%. O preço do petróleo desabou na sessão desta quarta-feira (9), em um dia de forte volatilidade nas negociações, com os investidores avaliando a proibição dos Estados Unidos às importações de petróleo russo e com a Rússia anunciando um novo cessar-fogo na Ucrânia para deixar civis fugirem.
Entretanto, a ideia de que a proibição dos EUA às importações de petróleo russo pode não piorar a escassez manteve os preços sob controle, disseram traders. Cabe ressaltar que, na madrugada de segunda-feira (7), o brent chegou a se aproximar dos US$ 140 o barril com notícias de que a União Europeia também poderia aderir ao embargo russo, o que não se concretizou.
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E ainda, o contrato futuro do petróleo Brent com vencimento em maio fechou em queda de 13,16%, a US$ 111,14 o barril, enquanto o WTI para abril perdeu 12,12%, a US$ 108,70 o barril, na maior queda percentual desde novembro.
No entanto, a queda se intensificou durante a tarde em meio a indicações de possível progresso dos EUA em incentivar mais produção de petróleo de outras fontes. A Reuters informou que o Iraque poderia aumentar a produção se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pedisse. O secretário de Estado Antony Blinken também sinalizou que os Emirados Árabes Unidos apoiariam o aumento da produção pela Opep+.
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E ainda, outro fato não confirmado que pode ter influenciado a queda, segundo operadores é a possibilidade de a Ucrânia não estar mais buscando a adesão à Otan após algumas notícias nesta semana sobre o assunto.
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