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A agência de avaliação de risco de crédito S&P Global rebaixou a classificação de emissor em escala global da Braskem (BRKM5) de ’BB+’ para ’BB. A decisão ocorre após a fraca geração de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e diante das métricas de crédito nos últimos trimestres, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira, 27.

O rebaixamento sai alguns dias após Nelson Tanure iniciar negociações para compra da fatia da empresa que a Odebrecht, Novonor detém.

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“O Ebitda e a geração de fluxo de caixa da Braskem não melhoraram nos últimos trimestres, e as condições de mercado fracas e prolongadas provavelmente continuarão a pressionar métricas de crédito da empresa”, ponderaram os analistas da S&P Global.

Agora, a agência projeta que a relação dívida/Ebitda da petroquímica fique próximo de 6 vezes. A perspectiva para o rating é negativa, refletindo os riscos das condições de mercado desafiadoras, o que limita a melhora esperada na rentabilidade e das métricas de crédito.

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Para a S&P Global, as condições da indústria continuarão desafiadoras devido a fatores relevantes como acréscimos de capacidade e crescimento limitado da demanda em meio às incertezas macroeconômicas globais.

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“Mesmo assumindo que a Braskem consiga vender volumes maiores graças às tarifas de importação mais altas de produtos petroquímicos no Brasil durante a maior parte deste ano, prevemos agora uma alavancagem em torno de 6 vezes até o final de 2025″, observa a agência.

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A S&P espera que essa alavancagem diminua para perto de 5 vezes em 2026, assumindo melhora gradual nos spreads petroquímicos, aliados aos esforços contínuos da empresa para otimizar sua estrutura de custos.

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