A Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo bancário e fiscal do deputado André Janones (Avante-MG) em meio a investigações que apontam para indícios de rachadinha em seu gabinete. A decisão agora está nas mãos do ministro Luiz Fux, que é o relator do caso instaurado no STF em dezembro do ano passado.
A representação da PF argumenta que há “sugestões da existência de um esquema de desvio de recursos públicos” ligado ao gabinete do parlamentar.
VEJA: Moraes determinou avanço da PF sobre Carlos Bolsonaro com base em print que não é prova
cesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.
MAIS: Lula ressuscitou ideias da trevosa era petistas e flerta com desastre, afirma Estadão
Segundo a PF, para uma investigação eficaz de tais condutas, é crucial analisar as movimentações financeiras e o patrimônio dos envolvidos, tornando o levantamento dos sigilos bancário e fiscal uma etapa fundamental para esclarecer possíveis transações e bens relacionados às atividades ilícitas investigadas.
O deputado Janones se mostrou surpreso com o pedido da PF, declarando em nota que já havia disponibilizado seus dados financeiros e fiscais voluntariamente desde o início das investigações e que ainda não foi convocado para depor.
SAIBA: Brasil anuncia que Petrobras vai retomar construção de fábrica de fertilizante com Bolívia
Ele também questiona a suspeita levantada pela PF sobre um depósito realizado após a exoneração dos assessores investigados, questionando a lógica de devoluções de salário anos após a saída do gabinete.
Janones se diz “absolutamente confiante” na sua absolvição, contrapondo-se aos “bolsonaros”, que, segundo ele, resistiram à quebra de seus próprios sigilos e ainda não esclareceram a aquisição de 70 imóveis pagos em dinheiro vivo. Ele encerra reiterando sua fé na prevalência da verdade tanto em seu caso quanto em outros.
AINDA: Governo faz cobrança bilionária a Vale, e nega ser pressão por direção da companhia