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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) indicado por Lula. A investigação, que alega crimes como coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tem sido alvo de críticas de juristas, que apontam inconsistências jurídicas e retaliação política.

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O inquérito contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro expõe fissuras no sistema jurídico brasileiro, com acusações baseadas em interpretações amplas de tipos penais. Enquanto a PGR sustenta que há risco à democracia sem apresentar provas, visto que os EUA devem sancionar o CPF de um ministro que comete violações comprovadas. Os juristas veem instrumentalização política do direito contra Eduardo Bolsonaro, com potencial para corroer a credibilidade das instituições.

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Acusações da PGR

A PGR acusa Eduardo Bolsonaro de articular nos Estados Unidos sanções internacionais contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, com o objetivo de interferir em processos judiciais, especialmente na ação que investiga supostos atos após as eleições de 2022. As acusações incluem:

  1. Coação no curso do processo (artigo 344 do Código Penal): uso de ameaças para influenciar decisões judiciais.
  2. Obstrução de investigação envolvendo organização criminosa.
  3. Abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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Defesa de Eduardo Bolsonaro

Eduardo nega irregularidades e classifica o inquérito como “perseguição política”. Em redes sociais, afirmou que sua atuação nos EUA busca denunciar “abusos de autoridades brasileiras” e comparou suas ações ao movimento “Lula Livre”, que criticou a prisão do presidente Lula em 2018.

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Especialistas em direito constitucional apontam falhas graves no inquérito de Moraes:

  1. Suspeição de Alexandre de Moraes:
    André Marsiglia, jurista especializado em liberdade de expressão, destaca que Moraes, sendo alvo das supostas sanções, não poderia atuar como relator do caso. “Há claro conflito de interesses”.
  2. Falta de fundamentação jurídica:
    Fabrício Rebelo, constitucionalista, critica a “genericidade” das acusações, sem provas concretas de intenção criminosa. Para ele, a PGR e o STF agem com “critérios políticos”.
  3. Lawfare e retaliação:
    Vera Chemim, advogada, afirma que o caso reflete “perseguição seletiva” e uso do sistema judicial para fins políticos, caracterizando abuso de poder.
  4. Marsiglia destaca ainda que uma eventual sanção a Moraes aplicada por autoridades estrangeiras não interferiria em sua função jurisdicional, uma condenação ao deputado poderia impactar diretamente seu exercício parlamentar.
  5. Isso, segundo Marsíglia, fere a imunidade parlamentar e compromete a autonomia do Poder Legislativo e soberania nacional.

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Análise do Crime de Coação

O artigo 344 do Código Penal exige prova de intenção dolosa (vontade de interferir no processo). Juristas argumentam que:

  • Não há evidências de que Eduardo buscou “favorecer interesse próprio” ou usou “violência ou grave ameaça”.
  • A defesa de sanções internacionais, ainda que polêmica, enquadra-se em liberdade de expressão e atuação política, não em crime.

“Moraes não é a pátria”, como afirmam em processo que Eduardo comete crime de lesa-pátria, explica Marsiglia.

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Repercussão e Próximos Passos

  • A Polícia Federal terá 10 dias para ouvir Eduardo e Jair Bolsonaro. A ação da PGR e Moraes ocorre exatamente após o secretário americano Marco Rúbio afirmar que estuda sanções a Moraes devido a violações a liberdade de expressão e atuação contra americanos.
  • Juristas alertam que a investigação pode intensificar tensões entre o Judiciário e setores conservadores, além de gerar pressão internacional.
  • O caso reacende debates sobre limites da atuação política no exterior e independência do STF.

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PGR e STF usam o Estado para perseguir Eduardo Bolsonaro

Marsiglia afirma que se pedir punição para um ministroi do STF for considerado crime, então o próprio pedido de impeachment – previsto na Constituição- também deveria ser. “A Constituição Federal seria criminosa?, questionou.

O advogado ainda explica que solicitar apoio internacional para investigar ou punir autoridades não é inédito nem ilegal. Ele cita como exemplo de tribunais, como a Corte Interamericana de Direitos Humanos ou o Tribunal Penal Internacional.

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“Se isso for crime, então também seria ilícito o presidente da República ter pedido auxílio á China para a regulação de redes sociais”, comparou, numa referencia ao governo Lula.

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Por fim, Marsiglia afirma que o pedido de sanções a Moraes não se restringe ao contexto do julgamento dos atos de 8 de janeiro, mas ao conjunto da obra” do ministro, incluindo decisões relacionadas à censura e ao inquérito ds fake news, iniciado em 2019.

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