A Polícia Civil de São Paulo prendeu dois suspeitos envolvidos em um esquema de fraude imobiliária que enganava compradores com anúncios falsos de imóveis. O golpe, que já causou prejuízos superiores a R$ 1 milhão, foi desarticulado após investigações da 5ª Delegacia de Polícia de Repressão a Fraudes Patrimoniais.
Como funcionava o golpe da falsa imobiliária
Os criminosos criaram uma falsa imobiliária com fachada profissional, incluindo site, redes sociais e até um escritório físico. Eles anunciavam imóveis com preços atrativos em plataformas conhecidas, como OLX e Zap Imóveis, atraindo vítimas interessadas em comprar casas ou apartamentos.
- As vítimas eram convencidas a pagar sinal ou entrada para garantir o imóvel, muitas vezes pressionadas com a promessa de alta procura.
- Após o pagamento, os golpistas desapareciam ou alegavam problemas burocráticos para justificar a não entrega do imóvel.
- Em alguns casos, os imóveis sequer existiam ou pertenciam a terceiros que não estavam cientes da negociação.
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Prisões e investigações em andamento
Dois homens foram presos em flagrante em um escritório na zona leste de São Paulo. No local, a polícia apreendeu documentos falsificados, contratos, computadores e celulares que serão periciados. A investigação aponta que mais de 20 pessoas já foram lesadas, e o número pode aumentar conforme novas denúncias surgem.
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A delegada responsável pelo caso, Fernanda Herbella, alerta que o grupo agia com alto grau de sofisticação e que as vítimas acreditavam estar lidando com uma empresa legítima. A polícia agora busca identificar outros envolvidos e rastrear o destino do dinheiro obtido com os golpes.
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Como se proteger de golpes imobiliários
Para evitar cair em fraudes semelhantes, especialistas recomendam:
- Verificar o CNPJ da imobiliária e sua regularidade junto ao CRECI.
- Desconfiar de preços muito abaixo do mercado.
- Evitar pagamentos antecipados sem contrato registrado em cartório.
- Consultar a matrícula do imóvel no cartório de registro de imóveis.
- Pesquisar a reputação da empresa em sites como Reclame Aqui e redes sociais.
