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A empresa entrou com um pedido de tutela antecipada na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, alegando a necessidade urgente de suspensão das execuções e despejos por credores sujeitos à recuperação que poderiam inviabilizar o negócio.

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Empresas de shoppings entraram com processos judiciais contra a Polishop. A ação ocorre após a varejista solicitar na Justiça uma medida cautelar visando uma pausa nas execuções judiciais. Essa medida tinha o intuito de proporcionar à empresa tempo para negociar suas dívidas. O movimento vem no contexto da crise financeira que a Polishop enfrenta, com possibilidade de solicitar recuperação judicial caso não consiga um acordo extrajudicial.

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Empreendimentos ligados à Allos, resultado da fusão entre Aliansce Sonae e BR Malls, General Shopping e Iguatemi estão entre os que requereram as ações judiciais. As dificuldades em chegar a acordos de negociação concentram-se majoritariamente no setor de shoppings e com seguradoras de crédito.

A dívida total da Polishop alcança R$ 395 milhões. Em 3 de abril, a empresa pediu à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo uma tutela antecipada, alegando a necessidade de uma medida urgente devido à falta de documentação necessária para a recuperação judicial. A liminar foi concedida no mesmo dia, permitindo uma antecipação dos efeitos da recuperação judicial, conforme legislação de 2005.

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Antes da concessão da medida cautelar, a Polishop já enfrentava oito processos de shoppings, além de ações por parte de fornecedores e da seguradora de crédito Coface do Brasil. A maior dívida em questão, de R$ 16,4 milhões, é com a Philips Domestic Appliances, que solicitou sigilo processual.

Com a liminar, a Polishop visa renegociar dívidas para estender prazos de pagamento e reestruturar o negócio, objetivando uma recuperação extrajudicial nas próximas semanas. Apesar da cautelar, quatro ações de execução foram movidas por administradoras de shoppings desde 3 de abril, com os juízes mantendo os processos ativos.

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Entre as dívidas específicas, destaca-se uma com a General Shopping, totalizando R$ 1,5 milhão, e outra com o condomínio Esplanada Shopping Center, administrado pela Iguatemi, no valor de R$ 255 mil. Além disso, há uma dívida de R$ 10 mil referente a multas com o Condomínio Shopping Parque Dom Pedro.

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A situação financeira da Polishop levou à injeção de recursos por parte dos sócios em 2022 e 2023. A rede de lojas viu seu número de unidades cair de 250 em 2021 para 123 no início deste ano. A empresa explora a expansão por meio de franquias, buscando investidores dispostos a apostar no negócio apesar dos riscos.

A crise na Polishop é atribuída à queda na demanda por produtos para casa e ao aumento nos custos de crédito. Problemas na importação de mercadorias da China também impactaram negativamente a operação. Até o momento, a Polishop não comentou sobre o processo.

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