População favorável as privatizações cresce e tem recorde. Segundo um novo levantamento do Datafolha, publicado neste final de semana pela Folha de S. Paulo, uma fatia de 38% da população brasileira apoia privatizações de empresas estatais.
Contudo, uma fatia maior, de 45%, ainda segue sendo contra as privatizações de estatais.
O que chama atenção nos números é o fato de que na mesma pesquisa em meados de setembro de 2022, foram somente 26% dos entrevistados que se disseram favoráveis às privatizações.
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Além disso, trata-se do maior volume da série histórica do Datafolha, sendo que em 2017 eram somente 20% que apoiavam uma política de privatiação.
Pesquisadores relacionaram esse aumento ao resultado das última corrida eleitoral, citando uma reafirmação das convicções da ala pró-privatizações.
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Os apoiadores do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, são majoritariamente favoráveis aos programas de desestatizações – cerca de 70%.
Já os apoiadores do PT são majoritariamente favoráveis a manter as companhias como estatais, sendo que somente 28% dos apoiadores do partido de Lula são favoráveis às privatizações.
Além disso, a adesão da população à continuidade da venda de ativos estatais é substancialmente maior quando se tratam de setores que já vinham sendo colocados dentro da esfera privada – como saneamento, aeroportos e energia elétrica.
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No que diz respeito a avaliação dos serviços, mais da metade (54%) avalia que os serviços concedidos pela iniciativa privada são melhores do que as estatais. Enquanto isso, 25% consideram piores, 6% consideram iguais e outros 15% não souberam responder.
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Privatizações da Petrobras, Correios e Banco do Brasil
Quando indagados acerca de empresas específicas – e relevantes – os percentuais de apoio mudam. No caso da Petrobras (PETR4), são 37% a favor da privatização, ante 53% contra.
Já o Banco do Brasil (BBAS3) e a Caixa contam com 36% dos brasileiros que apoiam suas respectivas privatizações, ante 55% contra.
Os correios mostram um cenário mais acirrado, com 45% favoráveis à privatização e 46% contra.
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