Na manhã de quinta-feira, 3 de julho de 2025, cerca de 300 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo ocuparam pacificamente o edifício Faria Lima 3500, sede do banco Itaú BBA, em São Paulo. A ação foi apoiada pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que destacou a importância da mobilização para cobrar justiça tributária e a taxação dos super-ricos.
Importante lembrar que a herdeira do Itaú é aliada política de Lula, ativa em suas políticas e faz parte do Conselhão. Enquanto Boulos é aliado de Lula e busca de alguma forma ser seu sucessor.
Porta-voz ligado ao PSOL
O porta-voz da ocupação foi o advogado Felipe Vono, assessor parlamentar da deputada estadual Ediane Maria (PSOL-SP) na Assembleia Legislativa de São Paulo. Vono, que também é integrante do MTST, participou do ato durante seu horário de trabalho, recebendo salário mensal de R$ 10.267,52. Ele afirmou que o protesto durou cerca de 2h30.
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Reivindicações e simbolismo
Os manifestantes carregaram faixas com mensagens como “O povo não vai pagar a conta”, “Chega de mamata” e “Taxação dos super-ricos já!”, denunciando a desigualdade fiscal no Brasil. A escolha do prédio do Itaú, adquirido por cerca de R$ 1,5 bilhão em janeiro de 2024, teve caráter simbólico para denunciar que os donos do banco pagam menos impostos do que a maioria da população que enfrenta dificuldades financeiras.
A Frente Povo Sem Medo declarou que a ocupação é um recado direto ao Congresso Nacional, exigindo a inclusão dos milionários na base do imposto de renda e a isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês. O movimento anunciou ainda um novo protesto para o dia 10 de julho na Avenida Paulista, com a participação de parlamentares e sindicatos, para pressionar por uma reforma tributária justa.
Lula tenta de todas as formas com o apoio de Boulos, impor uma alta tripla no imposto sobre operações financeiras (IOF), que a Câmara derrubou. Lula precisa de dinheiro para seus gastos e quer mais dinheiro com base neste aumento triplo de imposto.
Contudo, a alta do IOF não afeta milionários, mais sim toda a população brasileira, pois todo aumento de imposto é repassado para o custo do que é vendido em produtos e serviços para o povo brasileiro.
`Porta voz do MST em invasão tem salário superior a R$ 10 mil
O assessor parlamentar Felipe Vono, que trabalha para a deputada estadual Ediane Maria (PSOL-SP), recebe um salário mensal de R$ 10.267,52 na Assembleia Legislativa de São Paulo. Além do salário mensal de R$ 10.267,52, não há informações públicas específicas indicando que o assessor parlamentar Felipe Vono receba benefícios adicionais exclusivos, como auxílios ou gratificações específicas.
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De modo geral, assessores parlamentares na Assembleia Legislativa de São Paulo podem ter direito a:
- 13º salário e férias;
- Contribuição ao INSS (previdência social);
- Eventuais gratificações ou adicionais previstos na legislação local, dependendo do cargo e função;
- Verba de gabinete para custeio das atividades parlamentares, que não é benefício direto ao assessor, mas garante estrutura para o trabalho.
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Porém, não há registros públicos de que Felipe Vono receba auxílios como auxílio-moradia, auxílio-paletó ou outros benefícios pessoais além do salário e direitos trabalhistas básicos.
A reportagem questionou o movimento do MST sobre as questões expostas e não teve resposta até a publicação desta reportagem. Dados serão acrescentados caso alguma resposta ocorra.