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Prefeitura gasta valor superior a R$800 mil em arroz produzido pelo MST. Através de contrato assinado digitalmente pela prefeita Margarida Salomão, ex-deputada federal filiada ao PT desde 2002, em 18 de maio e acessível no Portal da Transparência do município, estipula que a Cootap fornecerá 19 mil pacotes de arroz longo fino durante oito meses. A Prefeitura informa que o arroz será distribuído para creches e escolas da cidade.

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O ex-deputado estadual Isauro Calais (PSC), que representou Minas Gerais de 2015 a 2022, expressou indignação com a aquisição, argumentando que a Prefeitura poderia ter comprado arroz a preços muito inferiores ao ofertado pela cooperativa do MST. Segundo Calais, é possível comprar um pacote de arroz de cinco quilos em supermercados locais por valores significativamente mais baixos.

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Calais prometeu denunciar o caso ao Ministério Público e pediu aos vereadores de Juiz de Fora que iniciassem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades na aquisição. O caso agora se encaminha para uma investigação mais aprofundada. Nada foi informado sobre processo de licitação para a compra do arroz.

Arroz comprado pela prefeitura de Juiz de Fora é o dobro do vendido no supermercado

O deputado estadual Bruno Engler (PL), em suas redes sociais apresentou nota de um saco de arroz de 5kg a R$21,80 adquirido em supermercado sem nenhuma licitação e comprovou que o valor pago pela prefeita de Juiz de Fora (MG), pelo quilo de arroz é o dobro que o cidadão pode adquirir em qualquer supermercado. O valor de 5 kg do arroz comprado pela prefeita fica acima de R$42,00 . (veja video).

É importante ressaltar que segundo a prefeitura o arroz comprado do MST é orgânico, enquanto o apresentado pelo deputado Engler não é. Entretanto, não existe menção a processo de licitação para a compra, o que em se tratando de alimento se pode alimentar muito mais pessoas com o mesmo valor.

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