O recém-eleito presidente da Bolívia, Rodrigo Paz Pereira, anunciou que encontrou o país em uma situação financeira crítica ao assumir o cargo. Segundo ele, os governos socialistas anteriores, aliados de Lula teriam desviado mais de US$ 15 bilhões dos cofres públicos, deixando o Estado sem orçamento e mergulhado na pior crise econômica das últimas quatro décadas.
Em pronunciamentos oficiais, Paz afirmou que está realizando uma “autópsia do Estado”, com auditorias em empresas públicas e no Banco Central, para identificar os responsáveis pelo suposto esquema de corrupção. O presidente descreveu os ministérios como “vazios e sem documentação”, reforçando a narrativa de que herdou um país devastado financeiramente.
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A denúncia marca uma guinada política à direita após 20 anos de hegemonia da esquerda, liderada principalmente por Evo Morales. Durante sua campanha, Paz prometeu combater a corrupção e reduzir a burocracia, que ele chamava de “estado-tranca”. Agora, o novo governo busca responsabilizar os envolvidos e recuperar a credibilidade institucional.
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Declarações de Rodrigo Paz
- “Ainda estamos processando a informação […] mas o que encontramos é um esgoto com mais de 15 bilhões de dólares em corrupção. Roubaram o nosso futuro.”
- “Não estamos transformando o Estado, basicamente estamos fazendo uma autópsia; o Estado está morto, porque quem rouba mais de 15 bilhões de dólares — e talvez mais — mata o país.”
- “O rombo bilionário deixou hospitais sem insumos, escolas sem recursos e regiões inteiras sem abastecimento de combustíveis.”
Novembro 2025 – Posse e primeiras declarações
- Rodrigo Paz assume a presidência após 20 anos de hegemonia da esquerda (Evo Morales e Luis Arce).
- Em seu discurso inicial, afirma que encontrou o país em “estado de autópsia”, declarando: “O Estado está morto, porque quem rouba mais de 15 bilhões de dólares mata o país.”
- Denuncia que os cofres públicos foram “saqueados” e que não restou orçamento para políticas básicas.
Estado em colapso: Em ato público, Paz declarou que recebeu um país convertido em um “esgoto de dimensões extraordinárias”, com ministérios vazios e sem documentação.
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Auditorias em andamento: O novo governo iniciou auditorias no Banco Central e em empresas públicas, com ministros relatando gabinetes sem registros e sinais de má gestão.
Crise econômica: O governo reconhece que a Bolívia enfrenta a pior crise em quatro décadas, marcada por escassez de dólares e combustíveis, além de reservas cambiais quase esgotadas.
Promessa de responsabilização: Paz afirmou que os responsáveis serão identificados e punidos, reforçando que o país foi deixado “sem recursos”
