Medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), a taxa anualizada da prévia da inflação saltou de 4,47% em outubro para 4,77% em novembro. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado na terça-feira 26. Em novembro, a taxa mensal foi de 0,62%. Atingiu 4,35% no acumulado do ano. A prévia da inflação é um termômetro para a taxa oficial da inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
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As projeções dos agentes financeiros indicam inflação de 4,63% em 2024 e de 4,34% em 2025, segundo o Boletim Focus do BC (Banco Central).
A meta de inflação é de 3%. Há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos –tornando permissível uma inflação de 1,5% a 4,5%. A taxa acumulada só pode ficar fora deste patamar durante 6 meses, segundo as novas regras do CMN (Conselho Monetário Nacional). O descumprimento desse objetivo.
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O descumprimento desse objetivo obriga o Banco Central a publicar uma carta aberta ao Ministério da Fazenda com as explicações. A autoridade monetária deverá informar, no documento, o tempo necessário para a inflação voltar à meta.
POLÍTICA MONETÁRIA Os agentes do mercado financeiro estimam a taxa básica, a Selic, em 13,0% ao ano em maio. Para isso ocorrer, o juro base terá que aumentar 1,75 ponto percentual nos próximos 6 meses.
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A taxa Selic está em 11,25% ao ano. Os agentes financeiros esperam que o Copom (Comitê de Política Monetária) reajuste o juro base em 0,5 ponto percentual na próxima reunião, para 11,75%. A próxima reunião do colegiado será em 10 e 11 de dezembro, a última de 2024. Segundo as projeções dos agentes financeiros, a Selic subirá até 13% em maio de 2025. Ficará neste patamar até setembro do próximo ano, quando o Copom deverá cortar os juros em 0,25 ponto percentual, para 12,75%. Só deverá retomar o patamar atual (11,25%) no 1º semestre de 2026.