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“A partir de hoje, a Sabesp (SBSP3) está livre para voar mais alto”, afirmou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nesta 3ª feira 23, na cerimônia que concluiu a privatização da companhia de saneamento. O novo modelo, disse, permitirá à Sabesp avançar no território nacional e latino americano. “Está livre para se encontrar com sua vocação, ser a maior plataforma de saneamento do planeta”, declarou.

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Mesmo com a desestatização, o governo paulista segue sócio da companhia. Sua participação, porém, diminuiu de 50,3% para 18,3%. O Grupo Equatorial (EQTL3) arrematou 15% das ações da Sabesp e se tornou o novo acionista de referência. Ou seja, não terá controle acionário, mas será o responsável pela gestão. Ao mercado, foram ofertados 17% das ações. Outros 40% das ações são negociadas na B3 e 9,7% na Bolsa de Nova York.

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Tarcísio defendeu o modelo escolhido para o negócio. O processo, disse, teve como preocupação preservar a Sabesp com a operadora de saneamento. Para o governador, o caminho foi o mais consistente. “Escolhemos um caminho que vai nos permitir deixar um legado”.

O governador afirmou que o Grupo Equatorial é um parceiro de credibilidade, com uma boa estrutura de capital e com acesso ao mercado. “Nós temos uma aliança de futuro agora. Nós podemos dar passos vigorosos na direção da universalização. Não faltou ousadia para fazer o que muitos prometeram, mas ninguém tinha feito até hoje. Ninguém tinha conseguido fazer”. 

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“A Sabesp continua sendo nosso operador de saneamento, vai operar com excelência e ganhar eficiência. A Sabesp a partir de hoje está livre para voar mais alto, avançar no eixo do ‘energy’, trabalhar no biogás e no biometano, fazer comercialização de água de reuso, fazer o tratamento de afluentes não domésticos, avançar na autoprodução de energia, no território de São Paulo, no território brasileiro, no território latino-americano, para se encontrar com sua vocação: ser a maior plataforma de saneamento do planeta”, afirmou Tarcísio.

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