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Mahmad Daud Hasan, o promotor anticorrupção que cuidou do caso Odebrecht, no Panamá, renunciou. O procurador-geral da Nação, Luis Carlos Gómez, garantiu na quarta-feira, 8 de janeiro, que a renúncia do promotor anticorrupção Mahmad Daud Hasan não afetará o desenvolvimento do julgamento do caso Odebrecht (atual Novonor), previsto para começar em 20 de janeiro.

Gómez explicou que Daud Hasan, após a descoberta de uma série de arquivos que apresentavam atrasos significativos em seu processamento e após dar as explicações correspondentes sobre esta situação, apresentou sua renúncia.

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Ele especificou que a promotora principal deste caso é a promotora Ruth Morcillo e que ela, juntamente com o restante dos promotores que atuam no caso Odebrecht, permanecem em seus cargos.

O funcionário acrescentou que o promotor Daud Hasan não era o promotor principal neste caso e apenas desempenhou um papel de porta-voz no caso Odebrecht. Ele ressaltou que essa situação não deve afetar a condução do julgamento da Odebrecht.

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Daud Hasan, que ocupava o cargo de promotor sênior desde 16 de julho de 2021, passou a integrar a equipe de casos da Odebrecht, sobre a corrupção da Lava Jato brasileira, quando o então promotor responsável, Javier Caraballo, enviou de férias a promotora anticorrupção Tania Sterling.

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O caso Odebrecht da Operação Lava Jato brasileira, é considerado o processo de corrupção mais emblemático dos últimos tempos em todo o mundo. O julgamento está programado para ocorrer entre 20 de janeiro e 28 de fevereiro, após ter sido adiado em 12 de novembro devido à falta de resposta aos pedidos de assistência internacional e à ausência de provas exigidas das instituições nacionais.

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A investigação do caso Odebrecht no Panamá, consiste em 2.855 volumes, começou em 18 de setembro de 2015 com uma denúncia envolvendo 25 réus, incluindo os ex-presidentes Ricardo Martinelli (2009-2014) e Juan Carlos Varela (2014-2019), além de ex-funcionários de suas respectivas administrações.

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