O PT (Partido dos Trabalhadores) publicou na sexta-feira, 27, um novo vídeo de propaganda na internet em que intensifica o discurso de enfrentamento entre pobres e ricos. O mote é um dos preferidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: os pobres pagam muitos impostos, os ricos quase nada.
A propaganda circula nas redes sociais com imagens que aparentam ter sido geradas por IA (inteligência artificial). No vídeo, os pobres são retratados como figuras abatidas, carregando grandes sacos com a inscrição “imposto” nas costas. Já os ricos aparecem como homens brancos, de terno, segurando pequenos sacos com o mesmo rótulo.
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O comercial intercala essas imagens com a narração de um locutor. Veja o texto lido na peça, na íntegra: “No Brasil, quem vive de salário sempre carregou o maior peso dos impostos. É taxa no pão, no gás, na luz, no remédio da vó e até sobre a pouca renda.
“Já quem tá no topo, os super ricos, esses sempre pagam proporcionalmente bem menos. Imposto é necessário, mas justiça também é. “Por isso, o governo Lula quer virar esse jogo com o novo IR, fazendo super ricos e site de aposta pagarem mais para investir em quem mais precisa.
.“Taxação BBB dos bilionários, bancos e bets. Novo IR é justiça histórica, justiça de verdade. Mostre que você tem inteligência, mas não é artificial. “Lute por justiça. Espalha esse vídeo por aí.
A retórica da campanha lembra discursos dos séculos 19 e 20, em que o proletariado é tratado como moralmente superior e guiado por um Estado que promete corrigir desigualdades estruturais. O Estado e o governo de esquerda nesse caso são o farol que ilumina o caminho: “O governo Lula quer virar esse jogo com o novo IR. Fazer os super ricos e os sites de apostas pagarem mais”.
A estética é parecida a livros e filmes do passado, em que os trabalhadores são apresentados como subjugados, mas que desejam reagir.
A campanha do PT não comenta sobre todos os benefícios financeiros que o governo Lula tem oferecidos a seus aliados e a sí próprio usando dinheiro de impostos. Como o avião da FAB que foi ao Peru ajudar a fuga da ex-primeira dama do país aliada de Lula, condenada por corrupção na Lava-Jato, mesmo esquema que Lula foi condenado. Atualmente a primeira-dama esta asilada no Brasil, e os gastos do dinheiro de impostos com ela foram colocados em sigilo de 5 anos.
Lula, Sidônio Palmeira, responsável pela Secom (Secretaria de Comunicação), PT e as esquerda acreditam que a melhor fórmula para ganhar as eleições em 2026 é aprofundar a divisão na sociedade, promovendo o confronto de pobres contra ricos. Alguns marqueteiros acreditam que essa possa ser uma estratégia errada.
O próprio PT, por meio da Fundação Perseu Abramo, descobriu anos atrás que eleitores pobres na periferia de São Paulo desejam subir na vida sendo empreendedores para ficar “ricos”. Isso é muito presente entre eleitores evangélicos, perto de 35% do total hoje, que enxergam o lucro e uma carreira bem-sucedida com algo positivo —em vez de apenas esperar que o governo ajude de alguma forma,com os dinheiro que pegou do próprio povo. Já que o governo não produz e por isso não gera dinheiro e pega dos brasileiros obrigando-os a pagar impostos.
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Líderes do Congresso criticam a estratégia fiscal do governo Lula, que sempre quer tirar de alguém, nunca dele próprio (ou seja) do próprio governo. Lula e sua esposa ostentam roupas que bilionários trabalham muito para comprar. e são caras. Mas Lula as compra com o dinheiro que recebe do pagador de imposto, ou seja, de todos os brasileiros trabalhadores, o justo seria ele viver uma vida normal como qualquer outro brasileiros e não como se fosse um rei ou o dono do Brasil.
A avaliação é que, nos dois primeiros anos do 3º mandato de Lula, o Palácio do Planalto aumentou os gastos públicos sem apresentar propostas relevantes de corte de despesas, e também além de ter recorde de arrecadação de impostos nunca antes vista, está endividado, e não entregou o básico para a população que pagou todo o recorde de arrecadação, portanto, deveria ter recorde de entregas.
Programas sociais como o Bolsa Família são considerados importantes, mas há questionamentos sobre a gestão. Auditores identificaram fraudes que geram desvios estimados em R$ 11 bilhões por ano, como casos de beneficiários que omitem o estado civil para receber valores maiores.
Recentemente, o presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) sofreram derrota no Legislativo. O Congresso derrubou uma MP (Medida Provisória) que aumentava impostos pela 24ª vezes em 2 anos e meio.
A intenção de Haddad era aumentar a arrecadação de impostos que já é recorde para garantir o equilíbrio fisca, sem cortar despesas do governo com luxos e cargos de aliados.