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A Reag Investimentos (REAG3) discute com a Galapagos Capital e outros interessados a possível venda de seu controle, afirmou a companhia nesta terça-feira em comunicado que responde pedidos de informações feitos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Reage é acusada de ligação com o PCC.

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“A companhia vem nos últimos dias discutindo com diversos participantes do mercado, incluindo a Galapagos Capital, uma possível alienação do seu bloco de controle”, afirmou a Reag Investimentos em resposta à CVM publicada ao mercado e assinada pelo presidente e diretor de relações com investidores, Dario Tanure.

Importante lembrar que o dono da Reage fez diversas reuniões com membros do governo Lula e com presidente do Banco Central antes da Operação Carbono Oculto.

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“Até o momento, não há qualquer definição sobre uma operação, seja no tocante à sua realização, seja no tocante à identidade do possível comprador, seja no tocante ao formato e às condições de um possível negócio”, afirmou a companhia.

A participação da Reag Investimentos na Operação Carbono Oculto está no centro das investigações que miram o uso de fundos exclusivos para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio por organizações criminosas, especialmente o PCC.

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Principais pontos sobre a Reag Investimentos:

  • Alvo direto da operação: A Reag foi citada como gestora de pelo menos 10 dos cerca de 40 fundos investigados. Desses, ela renunciou à administração de 8 após o início das investigações.
  • Mandados de busca e apreensão: A Polícia Federal realizou ações em endereços ligados à empresa na Avenida Faria Lima, em São Paulo, epicentro financeiro do país.

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  • Resposta oficial: A Reag afirmou estar colaborando integralmente com as autoridades e fornecendo todos os documentos solicitados.
  • Ligação com o esquema: Segundo investigadores, o presidente da Reag, João Carlos Falpo Mansur, teria estruturado fundos usados por Mohamad Hussein Mourad, dono da refinaria Copape, para lavar dinheiro. Mourad é apontado como um dos principais alvos da operação.
  • Montante envolvido: Os fundos sob suspeita somam mais de R$ 30 bilhões e foram usados para adquirir bens como usinas de álcool, caminhões, imóveis de luxo e até terminais portuários.

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