Real deve manter valorização Fed e Fiscal podem influenciar. O real pode continuar a se fortalecer “mais intensamente” no curto prazo, passado o “susto” com a inflação nos Estados Unidos. Porém a moeda brasileira voltará a ser pressionada mais para o fim do ano pelas recorrentes incertezas fiscais domésticas e pelo debate sobre redução de estímulos nos EUA, disse o economista-chefe do Itaú Unibanco.
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Contudo, especialistas acreditam que a volatilidade implícita pode ter a ver com as recentes altas de juros pelo BC, Banco Central. Que por sua fez já elevaram a Selic em 150 pontos-base desde março, tirando a taxa de uma mínima recorde de 2% para 3,50%.
Ao mesmo tempo, a volatilidade implícita – uma medida de incerteza sobre os rumos da moeda brasileira – caiu a mínimas desde março do ano passado, sugerindo menos pressão cambial no curto prazo.
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Entretanto, vale lembrar que a taxa de câmbio experimentou um importante alívio recentemente. Desde as máximas de abril, um pouco acima de R$ 5,76, o dólar acumula baixa nominal de 8,6% ante o real, com base em contratos futuros da B3. A moeda dos EUA fechou na véspera nas mínimas em quatro meses.
Em conclusão,os mercados reagiam com forte alta do dólar em todo o mundo nesta quarta-feira,12. Decorrente de dados mostrando que a inflação ao consumidor norte-americano teve em abril a maior alta em quase 12 anos, o que voltava a turbinar expectativas de alta de juros e corte de estímulos nos EUA.