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Após três pregões seguidos de queda, o dólar não apenas voltou a subir no mercado doméstico nesta sexta-feira (6) como renovou novo pico histórico nominal no fechamento. A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 6,0713. O valor supera o recorde anterior, registrado na última segunda-feira (2), quando a moeda fechou a R$ 6,06.

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Nesta sessão, o dólar valorizou 1% em relação ao real e acumulou alta de 1,18% ao longo da semana. Em 2024, a moeda norte-americana já registra uma valorização superior a 25%.

Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, caiu 1,50%, aos 125.945,67 pontos. No acumulado dos últimos cinco pregões, o índice teve leve alta de 0,22%.

O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), fechou a 125.945 pontos, com queda de 1,50% nesta sexta-feira, 6. O ano de 2024 tem sido o pior desde 2015 ao considerar a variação da Bolsa em dólares. Corrigida pela moeda norte-americana, teve queda de 24,6% de janeiro a 6 de dezembro, segundo levantamento de Einar Rivero, da Elos Ayta.

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No cenário doméstico, o sentimento de aversão ao risco dominou os mercados, com os investidores ainda repercutindo pacote de gastos, que pode ser desidratado no Congresso. O Supremo Tribunal Federal votando para endurecer a censura nas redes sociais punindo empresas também está assusntando o mundo.

Rumores apontam que parlamentares estariam resistentes a mexer no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e a pessoas com deficiência.

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Outro destaque foi a conclusão do acordo entre União Europeia e Mercosul, após 25 anos de negociação. O acerto foi anunciado durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai.

Também entrou no radar do mercado, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), prevista para a próxima semana. A estimativa é que o colegiado deva aplicar uma nova alta na taxa básica de juros, a Selic.

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O dólar operou em alta ante a maioria das moedas, em sessão marcada pelo payroll de novembro nos EUA que mostrou um quadro sólido, mas não mudou a aposta já precificado de alívio dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) em dezembro.

No caso do euro, o mercado seguia na expectativa sobre o anúncio do sucessor do primeiro-ministro Michel Barnier após sua renúncia nesta semana. Já o iene teve uma leve alta diante da possibilidade de uma elevação de taxas pelo Banco do Japão em dezembro.

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O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, fechou em alta de 0,32%, a 106,055 pontos. Perto do fechamento de Nova York, o dólar recuava a 150,01 ienes, a libra tinha queda a US$ 1,2740 e o euro recuava a US$ 1,0563.

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