O Federal Reserve reduziu a taxa de juros dos Estados Unidos para o intervalo entre 3,75% e 4% em outubro de 2025, marcando o segundo corte consecutivo no ano.
Detalhes da decisão
- O corte foi de 0,25 ponto percentual, aprovado por 10 dos 12 membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).
- A medida foi tomada em meio a sinais de desaceleração econômica, inflação abaixo do esperado e enfraquecimento do mercado de trabalho.
- O presidente do Fed, Jerome Powell, não garantiu novos cortes, o que gerou incerteza nos mercados financeiros.
Impacto nos mercados
- A decisão influenciou as bolsas de Nova York, que reagiram com volatilidade.
- Os rendimentos dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) também foram afetados.
- Para o Brasil, a redução torna o país mais atrativo para investidores estrangeiros, devido à alta taxa Selic vigente.
Contexto político
- O corte ocorre após a nomeação de Stephen Miran para o Fed, indicado pelo presidente Donald Trump, o que sinaliza uma possível mudança na orientação da política monetária americana.
Nesta quarta-feira (29), o Ibovespa e as bolsas americanas fecharam em alta, impulsionadas por expectativas econômicas e balanços corporativos. No Brasil, destaque para Copel e Marfrig; nos EUA, Tesla e Microsoft lideraram os ganhos, enquanto Chevron e Walmart recuaram.
Ibovespa: ações em destaque
O Ibovespa encerrou o pregão em leve alta de 0,82%, aos 148.632 pontos, refletindo o otimismo com ações de primeira linha e a expectativa de corte de juros nos EUA.
Maiores altas
- Copel (CPLE6): valorização acumulada de 54,89% em 2025, com forte entrada de investidores institucionais.
- Marfrig (MBRF3): apesar de queda recente, teve recuperação de 15% no último pregão, puxada por especulações sobre reestruturação operacional.
- Vale (VALE3): alta de 0,88%, acompanhando a valorização do minério de ferro.
Maiores quedas
- Auren (AURE3): queda de 6%, após divulgação de resultados abaixo do esperado.
- Petrobras (PETR3; PETR4): leve recuo com a queda de 1% no petróleo, limitando o avanço do índice.
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Bolsas dos EUA: tecnologia em alta
As bolsas de Nova York fecharam em alta, com o S&P 500 superando os 6.800 pontos pela primeira vez. O movimento foi impulsionado por expectativas de alívio nas tensões comerciais entre EUA e China e pela possível continuidade dos cortes de juros pelo Federal Reserve.
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Maiores altas
- Tesla (TSLA): +4,30%, com forte desempenho no mercado chinês.
- Microsoft (MSFT): +1,98%, após divulgação de resultados robustos no setor de nuvem.
- Nvidia e Broadcom: +2,81% e +2,24%, respectivamente, com alta demanda por chips de IA.
Maiores quedas
- Chevron (CVX): –0,74%, pressionada pela queda no petróleo.
- Walmart (WMT): –1,60%, após revisão negativa de projeções de consumo.
- Berkshire Hathaway: –0,79%, com realização de lucros após sequência de altas.
















