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Ricardo Faria, dono da Global Eggs, afirma que burocracia, carga tributária e “vício” em assistencialismo impedem avanço do país.

O empresário Ricardo Faria, que ficou conhecido como “rei do ovo” se queixou no domingo (15) do que ele diz ser um “desastre” para contratar funcionários no Brasil, algo que ele atribui a programas sociais como o Bolsa Família.

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Para o empresário, o programa social do governo federal desestimula a formalização no mercado de trabalho.

“Está um desastre [contratar] no Brasil”, falou, em entrevista à Folha de S.Paulo. “As pessoas estão viciadas no Bolsa Família. Não temos nem a chance de trazer essas pessoas para treinar e conseguir dar uma vida melhor, porque elas estão presas no programa.”

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Ele afirma que, além da dependência do auxílio, há um novo perfil de trabalhador que rejeita o vínculo empregatício formal. “Os jovens não querem mais ter essa relação trabalhista formal, uma carteira assinada, e ter que ir todo dia para o mesmo lugar. Aqui tem o Estado tutelando tudo.”

Faria também reclamou do ambiente de negócios do país, na comparação com os Estados Unidos e a Europa, onde seu grupo Global Eggs, sediado em Luxemburgo, também tem operações.

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Operar no Brasil é remar rio acima com cobra e jacaré no caminho. Já nos Estados Unidos é como remar morro abaixo”, afirmou. Ele defendeu uma desburocratização ampla e criticou a atuação do Judiciário na aplicação de reformas aprovadas pelo Congresso, e criticou o que vê como insegurança jurídica em relação às leis trabalhistas:

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“Podem 513 deputados e 81 senadores votar, o presidente da República, com 60 milhões de votos, assinar a lei e, aí, o juiz diz que não. Nosso voto não vale nada”, falou. “Sabe quanto é que ganha um cara para embalar a bandeja de ovo nos Estados Unidos? US$ 20 (R$ 110) por hora.”

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Alta carga tributária e críticas ao IOF
Faria como a maioria da população, é contrário à proposta de aumento de impostos para milionários no Brasil e diz que já transferiu sua residência fiscal para fora do país. Segundo ele, o Brasil criou uma cultura de premiar o pequeno e punir quem quer crescer.

“É mais um custo de financiamento de um absurdo. Faz dois anos que eu não faço financiamento no Brasil. Vou ficar mais uns cinco. Há 15 dias não tinha essa cobrança do IOF”, disse ao jornal.

“A discussão tem que ser, na minha visão, sobre como vamos reduzir o custo da máquina, porque ninguém mais está a fim é de arcar com essa carga tributária.”

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“O país está ficando para atrás. E não é o governo A, B ou C. Esquece Lula e Bolsonaro. Não quero entrar nisso. Estamos engessando, burocratizando muito o processo. Deixa esse processo mais livre que o mercado vai regular”, desabafou Faria.

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