A Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3), dona da Vivo, registrou um crescimento de 10% no seu lucro líquido do segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, em resultado próximo do esperado por analistas no mercado.
A empresa, controlada pela espanhola Telefónica , apurou lucro líquido de R$1,34 bilhão nos meses de abril a junho, contra expectativa média de analistas de R$1,37 bilhão, segundo dados da LSEG.
No mesmo período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Telefônica Brasil totalizou R$5,93 bilhões, avanço de 8,8% na base anual e praticamente em linha com expectativa de analistas de R$5,92 bilhões, ainda de acordo com informações da LSEG.
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A margem Ebitda expandiu 0,6 ponto percentual, para 40,5%, de acordo com balanço financeiro divulgado nesta segunda-feira.
Já a receita operacional somou R$14,65 bilhões no segundo trimestre, com crescimento de 6,7% no segmento móvel, que inclui o faturamento com serviço móvel e aparelhos e eletroeletrônicos, e avanço de 8% no negócio fixo, que envolve as receitas de FTTH, tecnologia que leva a fibra às residências; dados corporativos, TICs e serviços digitais; além de outras receitas fixas.
“A integração entre fibra, móvel e soluções que digitalizam a rotina dos clientes tem impulsionado a expansão contínua da receita e da rentabilidade”, afirmou a Telefônica Brasil em comunicado separado encaminhado à imprensa.
Somente a receita de serviço móvel da dona da Vivo chegou a R$9,6 bilhões no trimestre, alta de 7,3% ano a ano, influenciada pelo incremento da base de clientes pós-pagos, seja pelas migrações do pré-pago, seja pela aquisição de novos clientes.
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“Essa base representa quase 70% dos acessos móveis, de 102,5 milhões, mantendo a liderança do setor com 38,5% de participação”, acrescentou o grupo, que encerrou o segundo trimestre com uma base de clientes de 116,2 milhões de acessos.
A Telefônica Brasil também destacou sua aquisição, neste mês, da participação de 50% na FiBrasil, elevando sua fatia na companhia de rede neutra para 75%, por R$850 milhões, enquanto o restante permanece com a Telefónica Infra.
Os custos totais do trimestre, suprimindo os gastos com depreciação e amortização, alcançaram R$8,71 bilhões, avanço de 5,9% frente à mesma etapa do ano passado, em função da maior atividade comercial, mas parcialmente compensado por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais, disse a empresa.
“Os resultados do trimestre refletem a solidez da nossa estratégia, com crescimento de receitas, expansão do lucro e geração consistente de caixa, reforçando nossa posição financeira e o compromisso com a criação de valor para os acionistas”, afirmou o diretor financeiro da Vivo, David Melcon, no comunicado.
A concorrente TIM (BVMF:TIMS3) Brasil reporta seus resultados referentes ao segundo trimestre na quarta-feira, após o fechamento do mercado.