Resultado do Banco do Brasil esta acima da média

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Resultado do Banco do Brasil esta acima da média. Desta forma, o banco estatal, (BBAS3), conseguiu superar ainda mais as projeções já otimistas do mercado, com muitas casas, como a XP e o Itaú BBA reforçando a preferência para a ação dentro do setor após o balanço divulgado na véspera. Com isso, mesmo em um dia de aversão ao risco no mercado, as ações abriram em alta: às 12h09 (horário de Brasília), os ativos BBAS3 subiam 2,23%, a R$ 35,17.

Contudo, a surpresa positiva pode ser explicada principalmente por menores provisões na comparação com o quarto trimestre, enquanto subiu menos do que os pares na comparação anual. Diferente de rivais privados, o BB elevou a despesa com provisão para perdas esperadas com inadimplência de maneira muito menos intensa: subiu 9,3% no comparativo anual, para R$ 2,758 bilhões.

E assim, o retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (ROE) do trimestre, por sua vez, subiu 3,1 pontos percentuais, para 17,3%, com tendências positivas.

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E ainda, a carteira de crédito ampliada crescer 16,4% em 12 meses, para R$ 883,5 bilhões no fim de março, com destaque para empresas e o agronegócio. A previsão do banco para 2022 é de alta de 8% a 12%. Enquanto isso, avaliam os analistas do BBI, as tarifas e opex – despesas operacionais – ficaram dentro do esperado.

“Destacamos também que o banco apresentou uma leve deterioração da taxa de inadimplência (NPL), mas bem abaixo de seus pares, refletindo a menor exposição ao crédito pessoa física, que se deteriorou no trimestre, enquanto o NPL corporativo melhorou e o NPL agronegócio permaneceu estável”, avaliam os analistas. O índice de inadimplência acima dos 90 dias foi de 1,89%, ante 1,95% um ano antes e 1,75% no 4T21.

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E assim, os analistas do Credit Suisse ressaltaram possíveis revisões para cima nas estimativas para a companhia após o resultado.

Entretanto, o Credit reiterou a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) com preço-alvo de R$ 45, um potencial de alta de 31% frente o fechamento da véspera, avaliando que a ação continua sendo uma das principais escolhas do banco no setor, em conjunto com o Itaú (ITUB4). “Vemos o Banco do Brasil com a maior assimetria de valuation dentro do setor no Brasil, especialmente considerando o forte impulso dos lucros impulsionado pelo forte desempenho da NII, levando a altos níveis de lucratividade”, avaliam.

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E ainda, o Itaú BBA reforçou a preferência pela ação no setor bancário. Os analistas apontam que a margem financeira líquida teve alta, apesar das pressões, a receita de serviços foi modesta, mas ainda em linha com as expectativas, enquanto as despesas totais caíram no trimestre. “Negociando a múltiplos atrativos, o BB deve apresentar o maior crescimento de lucros e a melhor qualidade de crédito entre os grandes bancos sob nossa cobertura. Por isso, continua a ser a nossa preferência no setor”, apontam os analistas. O BBA possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os ativos BBAS3, com preço-alvo de R$ 44, upside de 28% frente o fechamento da véspera.

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Por fim, o lucro líquido ajustado foi um recorde de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), um desempenho 34,6% superior ao reportado no mesmo período de 2021. Na comparação com o quarto trimestre de 2021 (4T21), o aumento do lucro foi de 11,5%. O resultado ficou acima do esperado. O consenso do mercado era de um lucro de R$ 5,34 bilhões, segundo os analistas consultados pela Refinitiv; ou seja, superou em cerca de 24% as projeções.

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