Resultado reportado pelo Itaú anima analistas. O lucro líquido do Itaú entre os meses de julho e setembro deste ano somou R$ 6,8 bilhões, alta de 35% na comparação ano a ano. “Com o auxílio de uma linha de receita mais forte, com margem financeira, taxas e seguros, todos saindo acima das expectativas, o lucro líquido ficou 8% acima de nós e 3% à frente do mercado”, destaca o relatório.
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E também, conforme relatório o OPEX cresceu 1% na comparação ano a ano, ao passo que as receitas de serviços e seguros aumentaram 4,3%, com a expansão de negócios do banco de investimentos em ofertas públicas, expansão das receitas com cartão de crédito e débito, tanto em emissão quanto em adquirência, e maiores ganhos com taxa de performance em administração de fundos.
E assim, o BTG Pactual manteve sua recomendação de compra para a ação do Itaú, com preço-alvo em R$ 31. Além disso, recentemente o banco de investimentos adicionou a ITUB4 em sua carteira 10SIM no Brasil, na seleção LaTam. Contudo, o BTG Pactual (BPAC11) concluiu que foi um bom começo para os bancos. Depois que o desempenho operacional do Itaú (ITUB4) foi anunciado, os analistas do BTG ficaram “ainda mais confiantes”, conforme mostra relatório divulgado nesta quinta-feira (25).
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No entanto, o BTG recomenda maior exposição a grandes bancos e seguros, “cujos resultados vemos como mais defensivos, enquanto o “piso” de avaliação parece mais próximo do que para nomes de alto crescimento.”
A potencial deterioração da qualidade dos ativos em 2022 será, naturalmente, um tema para os bancos nos próximos meses. Mas a temporada de resultados decentes combinada com um cenário mais difícil de taxas de juros/inflação mais altas (um cenário que os grandes bancos costumam navegar bem) e discussões sobre assimetria regulatória (o que poderia prejudicar fintechs/novos entrantes) melhora o ímpeto para as ações de bancos incumbentes em nosso setor cobertura”.