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Resultados da CVC decepciona e ações caem forte. As ações ordinárias da CVC (CVCB3) abriram com queda de mais de 8% nesta quarta-feira (15), negociadas a R$ 3, após a companhia, na véspera, divulgar um balanço do quarto trimestre de 2022 (4T22) considerado fraco por analistas e também em um dia negativo para o mercado como um todo. Às 11h15 (horário de Brasília), a baixa era de 7,34%, a R$ 3,03.

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Na véspera, os papéis já tinham recuado também mais de 8%, após o JP Morgan cortar a recomendação para venda – a despeito da reestruturação de capital da CVC, que fez os papéis saltarem, entre segunda e quinta na última semana, mais de 50%.

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“No geral, foi outro trimestre difícil para a CVC. As métricas de volume doméstico cresceram em relação ao ano anterior, em uma base de comparação fraca, mas ficaram abaixo dos níveis do quarto trimestre de 2019 e abaixo de nossas expectativas”, diz a equipe de analistas do Bradesco BBI, chefiada por Felipe Cassimiro.

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As reservas confirmadas da companhia entre outubro e dezembro recuaram 26% frente a 2019, ano ainda sem o impacto da pandemia, para 3.455, e ficaram 21% abaixo do consenso do BBI. No Brasil, os agendamentos continuam 36% abaixo do pré-pandemia. Na Argentina, eles cresceram 27%.

O BBI ainda destaca que o take rate (percentual de receita líquida sobre reservas) da CVC caiu 40 pontos-base no ano, para 8,7%, apesar dos esforços da companhia em controlar gastos com vendas, gerais e administrativos (SG&A, na sigla em inglês).

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O Bradesco BBI tem recomendação neutra pra as ações da CVC, com preço-alvo em R$ 6 (potencial de alta de 92,9% frente ao preço de abertura de hoje). O BTG também está neutro, com alvo em R$ 13 (upside de 318%), bem como o Santander, que tem alvo em R$ 4,50 (44,%).

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