O dólar à vista ultrapassou a barreira dos R$ 5,65 nesta segunda-feira, 1º, e encerrou a sessão no maior valor em dois anos e meio, com profissionais do mercado citando novamente o desconforto com a política fiscal do governo Lula como principal motivo para a demanda pela moeda norte-americana, em um dia marcado ainda pelo avanço da divisa dos EUA no exterior.
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As negociações no Tesouro Direto foram interrompidas na manhã desta segunda-feira (1º), após o último Relatório Focus elevar a projeção de inflação para 2024 a 4%.
Por volta das 10h55 (horário de Brasília), o site do Tesouro Direto mostrava apenas os títulos de Tesouro Selic com vencimento em 2027 e 2029.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,6538 na venda, em alta de 1,13%. Este é o maior preço de fechamento desde 10 de janeiro de 2022, quando encerrou em 5,6723 reais. Em 2024, a divisa acumula elevação de 16,53%.
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Às 17h06, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,02%, a 5,668 reais na venda.
O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, em desempenho sustentado principalmente pelas ações de Vale (Vale3) e Petrobras (PETR3;PETR4) na esteira do avanço do minério de ferro e do petróleo no exterior, enquanto SLC Agrícola saltou mais de 6% após análise mostrar valorização de suas terras entre 2023 e 2024.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,69%, a 124.765,02 pontos, segundo dados preliminares, tendo marcado 123.735,19 pontos na mínima e 125.219,91 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava R$ 18,77 bilhões antes dos ajustes finais.
Existe ainda a possibilidade de Lula taxar os investimentos em Fundos Imobiliários circulando pelo mercado financeiro.
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