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A postura do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (STF), foi alvo de críticas por parte do ex-ministro Marco Aurélio Mello. Ele considerou inadequado o fato de Barroso ter se sentado ao lado do presidente da Primeira Turma, ocupando a cadeira normalmente destinada à secretária da sessão.

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O gesto surpreendeu ao quebrar o protocolo tradicional do tribunal. Embora o julgamento tenha transcorrido sem manifestações como aplausos ou discursos exaltados, a presença de Barroso naquele local específico foi vista como uma sinalização política ou institucional, algo que, segundo Marco Aurélio, “ficará na história do tribunal”.

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– Para mim, é algo extravagante. Ele ter afastado o secretário ou a secretária da turma e sentado ao lado do presidente da sessão na cadeira respectiva. Para mim, é algo extravagante. Ainda bem que nós não tivemos palmas ao final do julgamento, mas ficará também na história do tribunal – disse em entrevista ao programa UOL News.

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Mello também ponderou que, caso o processo estivesse sendo analisado no plenário do STF, Barroso teria a prerrogativa de presidir naturalmente a sessão. No entanto, para ele, a decisão de se sentar junto à Primeira Turma representou um movimento desnecessário e simbólico em excesso.

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– É um passo largo demais, que eu jamais tomaria – completou.

Além da crítica ao gesto do presidente do Supremo, Marco Aurélio questionou a própria tramitação do processo contra Bolsonaro na Corte, o mesmo que fez o ministro Fux em seu voto, que determinou a anulação do processo contra Bolsonaro. segundo a legislação, o caso deveria ter sido encaminhado à primeira instância da Justiça e, se chegasse ao STF, deveria ter sido analisado pelo plenário – e não por uma de suas turmas.

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