O déficit dos Correios ampliou o rombo das estatais federais em 2025 na gestão Lula é o maior da história do país, e obrigou o Tesouro Nacional a realizar um aporte emergencial de R$ 3 bilhões para garantir a continuidade das operações da empresa. O resultado expõe fragilidades na gestão da estatal e pressiona ainda mais as contas públicas.
- Segundo relatório da Fazenda e do Planejamento, o déficit das estatais federais em 2025 foi revisado para R$ 9,208 bilhões, bem acima da projeção anterior de R$ 5,504 bilhões.
- O principal responsável pela deterioração foi o rombo dos Correios, que sozinho exigiu R$ 3 bilhões em recursos do Tesouro Nacional.
- O aporte foi necessário para evitar problemas de liquidez e garantir a manutenção de serviços essenciais de logística e comunicação.
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Detalhes do Déficit
- Correios: a estatal enfrenta dificuldades estruturais, como custos elevados, baixa competitividade frente ao setor privado e necessidade de modernização.
- Outras estatais: além dos Correios, empresas como a Embrapa e a EBC também registraram déficits, mas em menor escala.
- Meta fiscal: o déficit das estatais ficou R$ 3,7 bilhões acima da meta prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aumentando a pressão sobre o ajuste fiscal.

Implicações Econômicas
- Pressão sobre o Tesouro: o aporte bilionário compromete o espaço fiscal e dificulta o cumprimento das metas de resultado primário.
- Credibilidade fiscal: o aumento do déficit das estatais pode afetar a percepção de risco do Brasil junto a investidores internacionais.
- Debate sobre privatização: o rombo reacende discussões sobre a necessidade de privatizar ou reestruturar os Correios, tema recorrente em governos anteriores.
- Concorrência: empresas privadas de logística podem ampliar participação no mercado diante da fragilidade da estatal.
O rombo dos Correios, que exigiu R$ 3 bilhões do Tesouro, elevou o déficit das estatais para R$ 9,2 bilhões em 2025, acima da meta oficial. O episódio evidencia a fragilidade financeira das empresas públicas e reforça a urgência de medidas estruturais para reduzir a dependência de recursos da União. Sem reformas, o risco é de que o déficit continue crescendo, comprometendo a credibilidade fiscal e a sustentabilidade das contas públicas.














