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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta quarta-feira 19, um acordo com o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, que inclui a proteção mútua em caso de ataque a um dos países totalitários.

Putin, que chegou ao país na terça- feira 18, afirmou em discurso que o acordo é “revolucionário” e disse que não descarta uma “cooperação militar-técnica” com a Coreia do Norte.

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O russo disse também que seu país luta contra a “política hegemônica e imperialista” dos Estados Unidos e de seus aliados. “A Rússia e a Coreia têm uma política externa independente e não aceitam chantagem por parte do ocidente”, disse Putin a jornalistas.

Kim Jong-un, por sua vez, reforçou seu “apoio incondicional” a “todas as políticas da Rússia”, incluindo a guerra na Ucrânia. “Quero reafirmar que apoiaremos incondicional e inabalavelmente todas as políticas da Rússia”, disse Kim a Putin. Também afirmou que o acordo assinado nesta é uma forma de defesa contra os avanços do ocidente.

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De acordo com Kim, as relações entre os países são um “motor para acelerar a construção de um novo mundo multipolar” e caminha para um período de “grande prosperidade”, disse a agência de notícias estatal da Coreia do Norte, KCNA.

“[A Coreia do Norte] expressa total apoio e solidariedade ao governo, Exército e povo russos na realização de uma operação militar especial na Ucrânia para proteger a soberania, os interesses de segurança, bem como a integridade territorial”, disse Kim.

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Putin faz sua 1ª visita à Coreia do Norte em mais de duas décadas, em um momento em que os países estão isolados internacionalmente. Foi recebido por uma guarda de honra e por uma multidão de civis na Praça Kim Il Sung, na capital do país. Depois, os chefes de Estado se dirigiram ao Palácio Kumsusan, onde assinaram uma “parceria estratégica abrangente”.

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O russo agradeceu: “Apreciamos muito o seu apoio consistente e inabalável à política russa, incluindo a vertente ucraniana. Refiro-me à nossa luta contra a política hegemônica imposta durante décadas, a política imperialista dos Estados Unidos e dos seus aliados contra a Federação Russa”. O discurso foi registrado pela agência de notícias estatal russa RIA.

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