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Na última terça-feira, 11 de novembro de 2025, a Rússia apresentou ao mundo o Aidol, seu primeiro robô humanoide movido por inteligência artificial. A estreia, realizada em Moscou, foi embalada pela trilha de Rocky e cercada de expectativa — mas durou poucos segundos. O robô tropeçou e caiu de cara no chão, encerrando a apresentação em constrangimento e viralização global.

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Tentativa de protagonismo tecnológico

A Rússia vem tentando se posicionar como potência emergente na corrida pela inteligência artificial aplicada à robótica, mirando o sucesso de empresas como Tesla e xAI, lideradas por Elon Musk. No entanto, o episódio do Aidol expôs uma realidade desconfortável: a distância entre ambição e execução técnica.

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Enquanto Musk apresenta robôs como o Optimus, capazes de tarefas industriais e movimentos coordenados em ambientes reais, o Aidol ainda não domina o básico da locomoção em palco. Segundo Vladimir Vitukhin, diretor-executivo da Aidol, o robô está “em fase de aprendizado” — o que levanta dúvidas sobre a decisão de colocá-lo sob os holofotes tão cedo.

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Crítica à estratégia russa

  • A apresentação parece ter priorizado espetáculo sobre solidez técnica, o que compromete a credibilidade do projeto.
  • A escolha de trilha sonora e narrativa heroica contrasta com a fragilidade do produto apresentado.
  • A Rússia busca protagonismo em IA, mas ainda enfrenta desafios estruturais, como escassez de chips avançados, sanções internacionais e fuga de talentos.

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O que está em jogo

A corrida pela robótica humanoide não é apenas uma disputa de inovação — é uma batalha geopolítica por influência tecnológica. Países como EUA, China e Japão investem bilhões em pesquisa, enquanto a Rússia tenta acelerar resultados com recursos limitados e sob pressão internacional.

O tropeço do Aidol não é apenas um meme: é um alerta sobre os riscos de tentar encenar liderança tecnológica sem base sólida. A Rússia quer ser vista como uma potência de IA, mas ainda precisa provar que pode entregar mais do que promessas coreografadas.

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