A Sabesp (SBSP3) anunciou em outubro de 2025 a compra do controle acionário da Emae (Empresa Metropolitana de Água e Energia) por R$ 1,13 bilhão, em uma operação estratégica para integrar os sistemas de abastecimento e garantir a segurança hídrica de São Paulo. Com essa aquisição, a Sabesp passará a controlar cerca de 70,1% do capital total da Emae, assumindo 74,9% das ações ordinárias que pertenciam ao fundo Phoenix Água e Energia, do empresário Nelson Tanure, e 66,8% das ações preferenciais da Eletrobras (ELET6; ELET3).
A operação ainda depende da aprovação de órgãos reguladores e de defesa da concorrência, como a Aneel, o Cade e a Arsesp, e o processo deve durar aproximadamente 60 dias. A entrada da Sabesp na Emae permitirá a integração dos sistemas das represas Guarapiranga e Billings, possibilitando a ampliação do volume de água tratado em até 7 mil litros por segundo para a região da Grande São Paulo e Baixada Santista. O plano inclui a construção de estações de tratamento de água nas proximidades das represas, contribuindo para a segurança e resiliência hídrica em um cenário de estiagem e desafios climáticos.
A Emae, que foi privatizada em abril de 2024 durante o governo de Tarcísio de Freitas, opera quatro usinas hidrelétricas e presta serviços de transporte por balsas na represa Billings. Em 2023, a empresa registrou lucro de R$ 150,5 milhões e tinha valor de mercado estimado em R$ 2,3 bilhões.
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Com a aquisição, a Sabesp amplia sua atuação no setor energético e hídrico, fortalecendo a capacidade de gestão integrada dos recursos naturais essenciais para o abastecimento de milhões de pessoas na maior metrópole do país. A compra também representa um passo importante para enfrentar os desafios ligados à crise climática e ao aumento da demanda por serviços essenciais. A Sabesp anunciou em outubro de 2025 a aquisição do controle da Emae (Empresa Metropolitana de Água e Energia) por R$ 1,13 bilhão, numa operação que visa integrar os sistemas das represas Guarapiranga e Billings e garantir a segurança hídrica da região metropolitana de São Paulo. Com essa compra, a Sabesp passará a deter cerca de 70,1% do capital total da Emae, adquirindo 74,9% das ações ordinárias que pertenciam ao fundo Phoenix Água e Energia, ligado ao empresário Nelson Tanure, e 66,8% das ações preferenciais que estavam com a Eletrobras.
Embora o contrato já tenha sido assinado, a operação ainda depende da aprovação de órgãos reguladores como Aneel, Cade e Arsesp. O processo de liberação deve durar cerca de 60 dias. A expectativa é que, com a integração dos sistemas hídricos, a Sabesp possa ampliar o volume de água tratada em até 7 mil litros por segundo, beneficiando a Grande São Paulo e a Baixada Santista. O plano inclui a construção de estações de tratamento de água nas margens das represas, aumentando a capacidade de reservação e tratamento, o que é estratégico diante da crise hídrica e da crescente demanda por recursos.
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Criada em 1998 após a cisão da Eletropaulo, a Emae é responsável pela geração de energia hidrelétrica que abastece cerca de 825 mil residências na Grande São Paulo por meio de quatro usinas. Em 2023, a empresa teve lucro de R$ 150,5 milhões e valor de mercado estimado em R$ 2,3 bilhões. A aquisição representa para a Sabesp um movimento importante para consolidar sua posição no setor de saneamento e energia, fortalecendo sua capacidade de enfrentar os desafios climáticos e promover a sustentabilidade dos recursos naturais na região.
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Essa operação ainda enfrenta resistência judicial por parte de Nelson Tanure, que afirma não ter sido consultado sobre a venda das ações e anunciou que recorrerá à Justiça contra a transação. Apesar disso, a aquisição reforça a estratégia da Sabesp de ampliar a integração dos sistemas de água e energia em São Paulo, com benefícios diretos para o abastecimento e a gestão hídrica da população.
