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O Ministério do Planejamento comunicou, neste sábado (6), a saída do secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, a menos de dois meses do envio do Orçamento de 2025 para o Congresso.

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A exoneração ocorreu no último dia 26 de junho, mas será publicada retroativamente no Diário Oficial da União apenas na próxima segunda-feira (8).

Bijos é servidor da Câmara dos Deputados e estava cedido para a pasta, mas foi requisitado de volta pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para atuar como analista legislativo da Consultoria de Orçamento da Câmara, no fim de junho.

De acordo com o Planejamento, assumirá o posto interinamente o atual secretário-adjunto Clayton Luiz Montes.

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A saída de Bijos foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo, neste sábado. Segundo a nota do Planejamento, ocorre a pedido.

A baixa de um secretario da equipe econômica às vésperas do envio da peça orçamentária é incomum. E ocorre ainda em meio à pressão por mais emendas parlamentares, apesar de o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter acelerado a liberação, o que superou R$ 22 bilhões pagos neste ano, antes da trava imposta pela lei por causa das eleições municipais.

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Como mostrou a Folha de S.Paulo, a cifra desembolsada ultrapassa os cerca de R$ 17 bilhões (em valores já corrigidos) distribuídos antes das eleições de 2022 por indicações de deputados e senadores, período em que Jair Bolsonaro (PL) governava o país. Importante lembrar que Lula criticou os emendas durante a eleição 2022, conduto atualmente usa as mesmas como moedas de troca, para conseguir seus objetivos.

O recurso será direcionado principalmente aos cofres das prefeituras como forma de angariar eleitores.

O governo sem governabilidade tem usado as emendas para fechar acordo para não sofrer derrotas no Congresso.

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